ELEIÇÕES 2020. Marcelo Arigony e Gustavo Jobim, dois nomes nos bastidores para a disputa à Prefeitura
Há duas convicções postas nos bastidores da política santa-mariense visando a disputa à prefeitura, no próximo ano. Uma é que ainda permanecem como favoritos à preferência do eleitorado nomes já conhecidos e que têm, na retaguarda, as siglas maiores e melhor organizadas.
Ressalvadas as posições (ainda desconhecidas, até porque há contradições internas a se resolver) do PSB de Fabiano Pereira e o MDB de Cezar Schirmer, o que há são o PT, partido com o maior número de filiados, e a dobradinha PSDB/PP, que comanda o Centro Administrativo, com Jorge Pozzobom e Sérgio Cechin.
A outra das convicções é que outras siglas, além de tentar o reforço às nominatas proporcionais (de resto, algo em que todos os partidos estão envolvidos), buscam, até com certo desespero, nomes capazes de fazer frente aos hoje melhor colocados tucanos e petistas.
É nesse contexto que surgem os dois nomes do título desta nota. Um deles, ao que se sabe, nunca declarou nada. No caso, Gustavo Jobim. Mas o empresário da construção civil tem sido notoriamente paparicado, especialmente por vereadores que com ele estreitaram relações políticas ao longo das discussões sobre o novo Plano Diretor.
Jobim, considerado um empreendedor simpático, imaginam os que gostariam de vê-lo candidato, poderia galvanizar apoios e, claro, votos, numa disputa à prefeitura. Resta saber se ele está interessado, meeesmo, em entrar para a política. Este editor, ao menos, não tem essa informação.
O outro nome, sim, este se coloca na pista, em condições de disputar, se entender que haverá apoios suficientes para competir, e não apenas participar. Aqui se trata do Delegado da Polícia Civil e professor Marcelo Mendes Arigony. Que por muito pouco não se filiou a uma sigla para concorrer a deputado federal, ano passado.
Arigony declarou ao escriba que, sim, avalia a possibilidade de concorrer. Descarta, ao que parece, uma disputa à vereança. Se for à busca de votos, será para a Prefeitura. Partido? Ele só diz que não irá aos extremos, seja de Direita ou Esquerda. Mas não tem partido ainda. Então…
De todo modo, é certo: são dois nomes postos no “mercado” eleitoral. Um por vontade própria. Outro não se sabe. Não é improvável, de resto, que outras alternativas sejam postas à mesa. Para saber, só tem um jeito: aguardar!
Arigony largando o doutorado pela metade para uma aventura eleitoral.
Magnata ‘simpático’ (o mesmo do plano diretor) largando os próprios negócios para cuidar de uma bucha que é Santa Maria.
Aposto uma nota de três reais que não.