ECOS DA RODIN (2). Clóvis Lima: o assunto é requentado e “estratégia da defesa”
O atual reitor, Clóvis Lima, claramente procura não polemizar com Paulo Sarkis, seu ex-parceiro no comando da UFSM. Também minimiza as acusações fortes (LEIA A NOTA ANTERIOR, LOGO ABAIXO) que o envolvem diretamente – no que toca tanto a procedimentos quanto na forma como se teria se relacionado com a Polícia Federal e mesmo a Justiça, a quem cabe uma definição.
Para que você tenha mais claro o que ocorre, e também para formular seu próprio tino, reproduzo a seguir o excelente material publicado no sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, produzido pelo jornalista Fritz Nunes, e que é a íntegra da reportagem editada com cortes (necessários em função do espaço disponível) na versão impressa do Jornal da Sedufsm. Confira:
“Clovis Lima: assunto das acusações é ‘requentado’
O reitor da UFSM, professor Clovis Silva Lima, prefere não se manifestar oficialmente sobre as acusações do ex-reitor Paulo Jorge Sarkis, um dos indiciados da Operação Rodin. Ele diz que o assunto é recorrente, requentado, e que faz parte da estratégia de defesa de Sarkis para tentar desqualificar as denúncias feitas pelo Ministério Público Federal. Em 50 minutos de conversa com a reportagem do Jornal da SEDUFSM, Lima enfatizou que considera o assunto superado e que é o Judiciário que terá que se pronunciar ao final de todo o processo.
O atual reitor, que deixará o cargo em dezembro deste ano, mesmo não aceitando responder as perguntas que foram encaminhadas inicialmente por correio eletrônico (veja quais foram as perguntas logo abaixo), conversou com a reportagem e rebateu as acusações levantadas por Paulo Sarkis. Clovis Lima diz que durante a campanha à reitoria, em 2009, já havia sido obrigado a se manifestar a partir dos e-mails enviados por Sarkis a diversos docentes da UFSM, a deputados e vereadores. A nota emitida pelo reitor foi publicada em 12 de junho deste ano no site da UFSM (ver anexo 1).
Em relação ao documento enviado pelo ex-reitor, Paulo Sarkis, ao Ministério da Educação (MEC), em que se diz vítima de uma “armação” com o objetivo de incriminá-lo, atribuindo a Lima essa intenção, o atual reitor apresentou à reportagem a resposta enviada à Secretaria de Ensino Superior (SeSu). Clovis Lima não quis fornecer cópia da resposta que enviou, mas permitiu uma leitura do documento através do qual rebate os argumentos de Sarkis. O atual reitor diz que em nenhum momento omitiu documentos ao Ministério Público Federal (MPF). Ele diz ter enviado somente os documentos que o MPF havia solicitado mediante ofício do procurador da república, Rafael Miron. Sobre a resposta enviada ao MEC, Lima garante que o ministério encerrou a questão. Em diversos momentos da conversa, Lima afirma que gostaria de ver esse assunto finalizado e que não entende porque resgatá-lo agora. Segundo ele, isso em nada ajuda a “imagem” da instituição.
A controvérsia em relação aos documentos encaminhados ao MPF foi levantada pelo professor Paulo Sarkis e é objeto da linha de defesa do ex-reitor, tentando provar que sofreu uma “armação”. Contudo, mesmo que esse argumento esteja em discussão no campo de batalha de uma guerra judicial, existem elementos de dúvida sobre qual versão dos fatos seria verdadeira. Afinal, Clovis Lima omitiu o envio de documentos ao MPF ou não? A juíza responsável pelo processo, Simone Barbisan Fortes, parece ter tido dúvidas também sobre se teria havido omissão de documentos. No início deste ano buscou informações junto à reitoria da UFSM se haveria ainda documentos não encaminhados.
No dia 13 de fevereiro de 2009, em ofício de número 90001020, encaminhado ao reitor Clovis Lima, a juíza questiona,..”
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SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, outras informações publicadas no sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM.
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