CORONAVÍRUS. Para estimar percentual de gaúchos infectados, pesquisa ouvirá também santa-marienses
Por MAURÍCIO ARAUJO (texto) e ARIÉLI ZIEGLER (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura
O Governo do Estado, em conjunto com universidades, realizará uma pesquisa de base populacional de evolução e prevalência de casos infectados com Sars-Cov-2 no Rio Grande do Sul. Para dar início a esse trabalho, uma reunião ocorreu, na manhã desta segunda-feira (6), no Centro de Referência Municipal da Covid-19. Na ocasião, Prefeitura e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) deram os encaminhamentos para o treinamento de profissionais, na quinta-feira (9), e para a execução das entrevistas, na sexta-feira (10) e no sábado (11), do “Estudo Epidemiológico/Coronavírus”.
O estudo geral, que será coordenado pela Universidade Federal de Pelotas, busca estimar o percentual de gaúchos infectados com coronavírus; determinar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas; fornecer estimativas de percentuais de infectados, permitindo cálculos da letalidade da doença; entre outros dados.
Conforme as professoras Marinel Mór Dallagnol e Rosângela da Costa Lima, do Departamento de Saúde Coletiva da UFSM, o estudo busca, também, conhecer a prevalência do vírus em 10 cidades gaúchas. O prefeito Jorge Pozzobom, o secretário de Saúde, Guilherme Ribas, o médico infectologista do Município, Marcos Lobato, e o pró-reitor de Pós-Graduação em pesquisa da UFSM, Thiago Ardengue, participaram da reunião.
“Esse estudo será fundamental, e o resultado será essencial para entender os níveis que o vírus atinge. Contamos com o apoio da população durante a visitação dos profissionais”, destacou o chefe do Executivo.
As professoras do Departamento de Saúde Coletiva promoverão, às 14h de quinta-feira, um treinamento com 25 profissionais. São eles que irão às casas de 500 entrevistados aleatórios, em diferentes regiões da cidade. A capacitação ocorrerá no Centro de Ciências em Saúde (CCR), no prédio 26 do campus da UFSM.
“Queremos saber a prevalência de infecção do coronavírus em casos leves e assintomáticos. Lembramos que o teste é sigiloso, simples, rápido e a pessoa tem o direto de não participar. Mas, é importante a adesão da população, pois os resultados irão ajudar muito”, destacou a professora Marinel.
Já na sexta-feira e no sábado, as equipes começam a percorrer as residências. Uma pessoa de cada residência será sorteada para a amostra. Para saber se o morador teve contato com o coronavírus, será feito um teste bioquímico que requer uma gota de sangue, extraída da ponta de um dos dedos.
“Ainda, serão feitas algumas perguntas sobre os participantes, como idade, escolaridade, sintomas, entre outros. Será um trabalho bastante intenso e detalhado e que começará já nesta semana”, ressaltou Lobato.
Os testes são disponibilizados pelo Ministério da Saúde, e a coleta de dados será realizada pela empresa “Instituto de Pesquisas de Opinião (IPO)”. Ressalta-se que as medidas de segurança biológica serão tomadas para garantir a segurança dos trabalhadores e dos cidadãos. Ressalta-se, ainda, que os entrevistadores estarão com um crachá de identificação e uma carta de apresentação do estudo. Um telefone celular também estará à disposição da população para tirar dúvidas e confirmar o objetivo da pesquisa.
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