BASTIDORES. O Frentão e o PSB, namoro que virou noivado entre PT e PSD, os prazos para candidaturas
Por MAIQUEL ROSAURO, da Equipe do Site
A entrada do PSB na frente formada por PDT, PROS, PTB, Avante e PCdoB tem sido o principal assunto comentando nos bastidores da política santa-mariense nos últimos dias. A informação foi divulgada pelo Site, em primeira mão, na segunda-feira (6), em matéria que também noticiava a transferência do suplente de vereador Rogerio Ferraz do PDT para o PSB (AQUI).
A principal dúvida é saber qual será o papel do presidente do PSB, Fabiano Pereira, na futura coligação que, hoje, tem o presidente municipal do PDT, Marcelo Bisogno, como pré-candidato a prefeito.
Nos bastidores, lideranças socialistas afirmam que Fabiano também é pré-candidato ao Executivo, mas que tudo será resolvido na base do diálogo. A tendência é que uma pesquisa com o eleitorado ajude a decidir quem será o cabeça de chapa.
Eleitorado
Em 2016, Bisogno e Fabiano concorreram à Prefeitura. O socialista ficou na terceira posição com 20.290 votos. Já o pedetista ficou em quinto, com 12.515 votos.
Evoluiu
Acabou o ‘namoro’ entre os vereadores Luciano Guerra (PT) e Marion Mortari (PSD) quanto a uma dobradinha para o Executivo. Conforme fontes do Site, o caso já virou um ‘noivado’.
Em comum, eles são os vereadores mais votados da atual legislatura. Em 2016, Guerra fez 4.215 votos e Mortari 3.568.
Plano B
Em 2018, Mortari precisou entrar com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral para concorrer a deputado estadual, uma vez que estaria inelegível até 7 de outubro de 2020. Caso ele seja impedido de concorrer este ano (o primeiro turno ocorre em 4 de outubro), um Plano B já está definido.
Neste caso, a vereadora Deili Silva (PSD), recém-chegada do PTB, substituiria o colega parlamentar na chapa, concorrendo à vice-prefeita.
Nos bastidores, tanto Mortari quanto Deili são nomes que agradam os petistas na composição da dobradinha.
Tem tempo
As definições sobre as candidaturas para outubro ocorrerão entre os dias 20 de julho e 5 de agosto. Este é o período reservado para a escolha de candidatos a prefeito, vice e vereador pelos partidos políticos e deliberação sobre coligações.
Nas condições atuais não pretendo aparecer para votar. Estado (com ‘e’ maiúsculo) pode até inventar alguma lorota para o pessoal aparecer. Só que depois das orientações das máscaras, fajutas diga-se de passagem, simplesmente não dá para confiar,
Frente do PDT teoricamente tem algo como 35 mil votos. É competitiva. É uma frente de centro-esquerda sem o PT (não significa que não se apoiem depois), prenuncio das próximas eleições (provisório o contexto muda).
Centro-direita não tem um cenário claro, digo isto porque ainda não vi manifestação do Harrison (alás, major médico). Cechin é o nome, prenuncio da candidatura de Heinze ao governo estadual.
Cladistone vai voltar para o tamanho que tem no primeiro turno. Fatura no vírus, está sem candidato a vice. Não pode mamar no antipetismo. Tem que defender a gestão atual (que não foi ruim, muito longe do Schirmer).
Luciano Guerra depende da capacidade de transferência de votos de Valdeci e Pimenta. Aparentemente tem mais estrutura partidária (nas ultimas eleições isto não contou muito). Tendência é perder votos para a frente do Bisogno na esquerda porque parece menos competitiva. Alás, Bisogno eleito Falk volta? Ou melhor, permanece?
De qualquer maneira, assuntos não faltarão na campanha. Saúde. Buracos nas ruas sem dinheiro. Decadência.