ELEIÇÕES 2020. Rogério Ferraz deixa o PDT e filia-se ao PSB. Socialistas apoiarão Bisogno à Prefeitura
Por Maiquel Rosauro
O primeiro suplente de vereador pelo PDT, Rogério Ferraz, desfilou-se do partido e ingressou no PSB. Mas não pense que a sua saída do pedetismo esteja ligada a algum descontentamento com a sigla trabalhista. Bem pelo contrário, trata-se de uma estratégia relacionada ao pleito majoritário.
“Na verdade, não há um motivo específico para minha saída do PDT. Este movimento faz parte de uma articulação que possibilitou a vinda do PSB para a Frente Ampla formada já por PDT, PCdoB, PTB, Avante e PROS”, explica Ferraz.
Também pesou para a mudança de legenda a amizade que Ferraz nutre com o presidente municipal do PSB, Fabiano Pereira, e o desejo dos socialistas em ampliar a nominata a vereador.
“A condição para minha ida para o PSB era que o partido aderisse à Frente Ampla. Fabiano foi sensível, até por que já existe em nível nacional um alinhamento entre PDT, PSB e PCdoB, e não seria Santa Maria a ficar de fora”, argumenta Ferraz.
Em 2016, ele fez 1.940 votos e foi o 16º candidato mais votado ao Parlamento. Ferraz ficou na suplência devido à proporcionalidade. Ele fez mais votos, por exemplo, que João Chaves (PSDB), 1.902; Deili Silva (PTB), 1.797; Cida Brizola (PP), 1.759; Jorge Trindade – Jorjão (Rede), 1.670; Lorena Santos (PSDB), 1.633; Ovidio Mayer (PTB), 1.563; e Marta Zanella (MDB), 1.404.
Mesmo fora do PDT, Ferraz promete trabalhar para eleger Marcelo Bisogno prefeito de Santa Maria.
“Há que se ressaltar a grande capacidade de articulação do Presidente do PDT, Marcelo Bisogno, que, ao mesmo tempo ampliou a Frente e ainda aumentou a possibilidade da Frente ter uma grande bancada na Câmara de Vereadores. Portanto, saio do PDT e vou para o PSB, me mantendo na mesma trincheira da Frente Ampla na busca de uma Santa Maria melhor, com foco no bem estar das pessoas da nossa cidade”, ressalta Ferraz.
Time completo
A chegada de Ferraz animou os socialistas de Santa Maria. Hoje, o partido não tem representante no Parlamento. No mês passado, Leopoldo Ochulaki – Alemão do Gás saiu da legenda e ingressou no MDB.
A tendência é os socialistas irem para as urnas com o time completo, com 32 pré-candidatos ao Parlamento. A intenção é eleger, pelo menos, dois nomes.
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