É o seguinte: o Gilberto Kassab pode sair do DEM e até fundar um novo partido, o Democrático Brasileiro (PDB), ou que nome tenha. É possível, até, que por conta dessa filigrama, consiga se safar. Mas não será sem uma ação judicial nas costelas.
E mais: os que quiserem seguir o prefeito paulistano também sofrerão as consequências de um questionamento no Judiciário, por infidelidade partidária. É o que se percebeu ontem, quando, em convenção, os Democratas elegeram uma nova Executiva, que chegou roncando grosso contra os vira-casacas.
Ah, e por conta também da necessidade de conter o processo de minguamento da oposição, as medidas são apoiadas, incentivadas e até ajudadas pelo PSDB, parceiro do DEM. Os detalhes de tudo isso estão em reportagem de Gerson Camarotti, publicada no jornal O Globo e reproduzida por Ricardo Noblat. Confira:
“Novo comando do DEM decide fechar cerco a infiéis
Para evitar uma crise maior, o DEM trocou ontem o comando do partido, mas, para conter uma debandada do grupo do prefeito paulistano Gilberto Kassab, os novos dirigentes pretendem jogar pesado com os parlamentares que ameaçam deixar a legenda. Ao ser eleito para um mandato tampão de presidente até setembro, o senador José Agripino Maia (RN) fez o discurso da conciliação. O clima na convenção, no entanto, não era ainda de unidade.
A nova cúpula do DEM decidiu que vai usar instrumentos legais e jurídicos para dificultar a criação de um novo partido, ideia pretendida por Kassab. E vai questionar na Justiça os mandatos de filiados que optarem por seguir Kassab. Com o temor de um projeto político incerto, muitos aliados do prefeito decidiram aguardar.
Houve forte mobilização de setores do PSDB, como o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), para segurar integrantes do DEM e do PPS em seus partidos e esvaziar a estratégia de Kassab…”
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