LÁ DO FUNDO. A luz alta para edis, vices e PDT/PSB, coincidência legislativa, troco via PSL, decisão psolista
Por CLAUDEMIR PEREIRA (com fotos de Divulgação/Reprodução), Editor do Site
– Os vereadores, se aprovarem as propostas que, na prática, liberam academias e afins e todos os templos da cidade, já sabem: se elas virarem lei, serão contestadas pelo Ministério Público.
– Ah, não se sabe ainda qual a posição da Procuradoria da Câmara, mas o parecer não precisa ser acatado pelos edis, como se sabe.
– A iniciativa da Prefeitura, de procurar a opinião do MP, foi uma bem montada estrategia para justificar um óbvio veto aos projetos, se eles forem aprovados pelos edis.
– Coincidência ou não (há quem acredite nelas, em política), os autores das propostas são todos de partidos que pretendem tomar o lugar do atual prefeito: Republicanos, PP e MDB.
– A questão dos candidatos a vice é algo não resolvido por PSDB (de Jorge Pozzobom), Republicanos (de Jader Maretoli) e Cidadania (de Evandro de Barros Behr).
– Aparentemente, a situação é mais preocupante com Maretoli. Sem aliado capaz de oferecer um nome, ainda corre atrás de um empresário (sonho de consumo?).
– Se nada der certo, nas tratativas em desenvolvimento, o nome sairá das próprias fileiras “republicano-universalistas”. Mas não será Getúlio de Vargas, que não abriria mão da própria candidatura à Câmara.
– Mais adequado às circunstâncias politico-eleitorais, aparentemente está o Cidadania. Se não surgir nome extra, Carla Kowalski será a parceira de chapa de Behr.
– A única dúvida que ainda existe, segundo fonte próxima ao partido, é se, na hipótese de surgir uma alternatica, Carla concorre ou não à vereança.
– Enquanto isso, fica cada vez mais clara a opção de Pozzobom e dos tucanos. Pretendem manter o DEM e conquistar o PTB, mas o vice será o empresário Rodrigo Décimo, filiado ao PSL.
– No caso dos demistas, a conversa é para compensar politicamente o aliado, pela preterição. No caso dos petebistas, a conversa é a mesma, mas com o auxílio “inestimável” do Governo do Estado.
– Quanto aos pesselistas, os sinais são claros de aliança incondicional, com a colocação de Décimo na chapa. Com direito, inclusive, a afagos recíprocos, como aconteceu neste sábado.
– Sim, em visita à secretaria de Saúde, presidente e vice do PSL, Eloi Irigaray e Edmar Mendonça, levaram ofício confirmando verba federal intermediada pelo partido para ser usada na Saúde.
– Com fotinho e tudo (acima), enviada pela comunicação pesselista, os dirigentes deram conta do ofício 392/2000, do deputado federal Nereu Crispim.
– O documento oficializa a liberação, via ministério da Saúde, de R$ 500 mil, a serem estinados ao Fundo Municipal de Saúde e será usado para enfrentamento da Covid-19.
– Agora, se Pozzobom, Maretoli e Behr se ocupam da viabilização de um nome para vice-prefeito, imagina a situação de PDT, PSB, PTB e demais partidos da Frente Trabalhista.
– O aglomerado tem dois nomes para prefeito e, embora todos façam juras de fidelidade e paixão políticas, não decidiu quem vai na cabeça e, menos ainda, se o que sobrar irá de vice.
– No sonho dos militantes dos partidos da aliança, que inclui também, PC do B, PV e Rede Sustentabilidade, a dobradinha está feita: Fabiano Pereira/Marcelo Bisogno, ou vice versa. Já a realidade…
– Em tempo: qualquer que seja a decisão dos amplos trabalhistas, ela não pode demorar. Afinal, é preciso que o eleitor saiba o quanto antes quem vai liderar o grupo. Ou não?
– Para fechar: a Esquerda-Esquerda, como em eleições anteriores, nos últimos 20 anos, terá ao menos um candidato a prefeito. Ele(a) virá, se confirmado, do PSOL que toma sua decisão em 8 de agosto.
– Até o momento, já estão confirmados dois nomes psolistas para a vereança, Alice Carvalho e Gustavo Rocha, e provavelmente no mínimo um terceiro, Vinicius Brasil.
E bota encalhados esses cavalos! rsrsrsrs
– Fabiano aparece em SM de 4 em 4 anos. Bisogno não faz milagre sozinho. O erro dessa Frente Trabalhista foi trazer Fabiano. De lá pra cá foi um desastre atrás do outro.
– Maretolli não consegue extrapolar nicho evangélico. Deveria ser mais realista e pensar em ocupar o vice de alguma chapa.
– O diretório municipal do PSOL é um desastre total: Erram no modo de militar, ou seja, só fazem militancia no centro da cidade; e principalmente na escolha de suas plataformas, completamente em desacordo com as demandas da maioria da comunidade santa-mariense. Não tem como eleger alguém. No fim só recebem votos de meia dúzia de adolescentes.
Se eu fosse Fabiano e Marcelo apoiava o Sérgio.
Tá mais que na hora de construir uma Frente contra o PT e o PSDB.
E os dois vão fazer menos votos que o Evandro.
Cadê o Pereira? Como que alguém que mora em POA quer ser prefeito de Santa Maria se nem a cidade ele optou para morar.
O partido dele é pequeno e sua nominata com muita sorte elege apenas um vereador apesar de ter uns 3 nomes que podem surpreender.
Olha o que Evandro fez….
Marcelo vai cumprir o que prometeu?
Ambos perderam os seus cavalos encalhados e estão fora da disputa e não se convenceram disto.
Não faltou o PCdoB na sua análise?
NOTA DO EDITOR: faltou. E já foi corrigido, graças ao leitor. Grato.