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ELEIÇÕES 2020. Confira a votação exata recebida pelos 340 candidatos ao Legislativo de Santa Maria

Santa-marienses elegeram no domingo, dia 15, seus 21 novos vereadores

Por Maiquel Rosauro

Você sabe quantos votos o seu candidato a vereador recebeu? E qual é a situação dele pós-pleito? Todos estes dados você encontrará na tabela ao final desta matéria, produzida pelo Site com base nos dados disponibilizados pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE).

Se você analisar com atenção notará que alguns candidatos bem votados não se elegeram. Isso deve-se ao sistema proporcional empregado na eleição para o Legislativo.

Funciona assim: primeiro encontra-se o quociente eleitoral (número de votos válidos, 131.607, dividido pelo número de cadeiras, 21), que neste pleito é 6.267.

Oito legendas ultrapassaram essa barreira e elegeram vereadores: PP (18.797 votos nominais e na legenda), PT (16.737), PSDB (14.880), MDB (13.973), Republicanos (11.335), PSB (9.311), PDT (8.244) e PCdoB (6.348). Para saber mais sobre estes números, consulte o infográfico abaixo.

Para determinar as vagas que cada um desses partidos tem direito é preciso dividir o número de votos válidos dados a cada legenda pelo quociente eleitoral. Este cálculo chama-se quociente partidário.

Parece confuso à primeira vista, mas é simples. O PP, por exemplo, você já sabe que tem um total 18.797 votos, então basta dividir pelo quociente eleitoral, 6.267, e chegasse a 2,999. Despreza-se o número após a fração, sobrando apenas o 2.

Isso significa que o PP tem duas vagas garantidas pelo quociente partidário. Basta então, procurar os dois candidatos mais votados da legenda, no caso, Pablo Pacheco e Anita Costa Beber. Para ambos estão garantidas as duas cadeiras pelo quociente partidário.

Fazendo os cálculos para as demais legendas fica assim: PT, 2 vagas; PSDB, 2; MDB, 2; Republicanos, 1; PSB, 1; PDT; 1; e PCdoB; 1.

No total, pelo quociente partidário, foram preenchidas 12 vagas.

As outras nove vagas restantes foram distribuídas por um cálculo chamado Sobras e que considera todos os partidos participantes das eleições, mesmo que não tenha atingido o quociente eleitoral. Para isso, divide-se o número de votos do partido pelo número de candidatos que se tem direito somando mais um.

Logo, o cálculo da primeira sobra é feito assim:

Avante: 381/(0+1) = 381
Cidadania: 1.721/(0+1) = 1.721
DEM: 5.797/(0+1) = 5797
MDB: 274/(2+1) = 4657,667
PCdoB: 6.348/(1+1) = 3.174
PDT: 8.244/(1+1) = 4.612
PL: 4.612/(0+1) = 4.612
PP: 18.797/(2+1) = 6265,667 – Maior Média
PSB: 9.311/(1+1) = 4655,5
PSD: 3.923/(0+1) = 3.923
PSDB: 14.880/(2+1) = 1.488
PSL: 4.733/(0+1) = 1577,667
PSOL: 3.999/(0+1) = 3.999
PT: 16.737/(2+1) = 5.579
PTB: 4.554/(0+1) = 4.554
Republicanos: 11.335/(1+1) = 5667,5
Solidariedade: 2.262/(0+1) = 2.262

A maior média foi a do PP, ficando com a primeira sobra. No caso, a terceira vaga do partido, que caiu nas mãos do terceiro candidato mais votado: João Ricardo Vargas.

Para o cálculo da média seguinte é preciso acrescentar +1 (vaga já conquistada) na soma do PP, o que garante o critério de proporcionalidade. Isso ocorrerá de forma sucessiva até que sejam preenchidas todas as vagas.

É graças a este sistema que o Democratas conseguiu reeleger o vereador Manoel Badke – Maneco (DEM) para seu sexto mandato consecutivo no Parlamento. O partido fez um total de 5.797 votos, menor que o quociente eleitoral. Aliás, Maneco ficou com a segunda sobra.

Os partidos que conquistaram as sobras seguintes e, por consequência, elegeram seus vereadores por média são, em ordem: Republicanos, PT, PSDB, PSL (partido que também não alcançou o quociente eleitoral), PP, MDB e PSB (coube a Danclar Rossato a honra de ficar com a última média).

Caso você tenha ficado curioso para saber em mais detalhes sobre os votos nas legendas, o Site confira um infográfico com o compilado dos dados:

Abaixo, a tabela com os votos deste pleito:

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