EM SILÊNCIO… Saiba o que os partidos estão fazendo, hoje, pensando em 2012

Faltam 17 meses e três dias, exatamente, para a eleição municipal de 2012. Manda a lei que os pleitos se realizem, em 1° turno, sempre no primeiro domingo de outubro. O segundo, se e onde houver necessidade, três semanas depois. No caso do próximo ano, 7 e 28 de outubro, respectivamente.

É muito tempo, dirá a maioria. É. E não é. Pelo menos não para os partidos políticos. Eles estão pensando em como se articular para o pleito. Há várias tarefas a cumprir com a devida antecedência. Uma, bastante prática, é a conquista de novos adeptos. Que, somados aos já existentes, serão ingrediente fundamental na campanha eleitoral. Em Santa Maria, as siglas maiores estão trabalhando nisso – e na associação com outras, menores. São as tarefas do momento.

O editor tomou conhecimento, por exemplo, de um militante político que tem guardadas, literalmente, “centenas” de fichas já assinadas de novos filiados. Vai apresentá-las no “momento oportuno”, para mostrar seu cacife. Só que não poderá demorar muito. Afinal, se um dessas centenas for candidato a vereador, terá que estar filiado até 6 de outubro.

Mas não é apenas isso. Um partido grandão, confidenciou uma liderança, com o pedido (atendido) de sigilo, já está “fechado” com pelo menos outras três siglas menores. Que não têm chance alguma de vitória. E talvez até seja complicado continuarem juntas (se a aliança para o pleito proporcional for vetada na reforma política). Mas que hoje se  comprometem à união.

Outro dos protagonistas, este o PT de Paulo Pimenta, Valdeci Oliveira e Valdeci Oliveira, ao lado dessa briga pela filiação de novos adeptos, se vê em clara crise existencial. Embora com nomes de fácil assimilação pelo eleitorado. E viáveis – embora o inegável favoritismo (é a opinião do editor) de Cezar Schirmer, do PMDB. Mas que simplesmente não querem concorrer. Ou não é querido.

Caso para psiquiatra, cá entre nós. Que não será Vilmar Seixas, o ex-presidente do PSDB, embora seja competente e reconhecido na profissão que exerce. Este terá, junto com os outros militantes tucanos, que tocar outra obra: a candidatura, ou não, de Jorge Pozzobom. Que pode ser o fiel da balança em 2012. Isso se não for o principal oponente oposicionista. Só que, antes, terá que resolver se segue ou sai do governo. E se é ou não conveniente concorrer. Façam suas apostas.

Por fim, dos partidos relevantes, o PP. A tendência é continuar governista. E manter o apoio a Schirmer. E, claro, ocupando a vice-prefeitura. Com José Farret? É a discussão. Mas não a única, nem a prioritária. Antes tem que arrumar um presidente – já que o atual, Marcelo Dalla Corte, já garantiu que pedirá o boné e ficará em posição na Executiva, mas secundária.

O pessoal de outras siglas, como o PTB, por exemplo, reclama do editor que não lhes é dada a devida atenção. Não quer dizer que não estejam se mexendo. Estão. Há quem diga, por exemplo, que o petebismo (dividido em duas alas, pelo menos) estaria se unindo. E, de inhapa, entrando no governo Schirmer. Sintomático, não? O mesmo poderia acontecer com outro fracionado, o PSB. E daí? Daí que isso faz parte de uma estratégia. Qual? Não demora e se saberá.

Sobram DEM (não tem saída, ou adere ou adere), PR, PDT, PC do B e outros Pês. Todos, com o devido respeito, coadjuvantes. Que pensam é na sobrevivência. Não é pouca coisa. Mas, no conjunto, significam menos. Ou não?

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