Mais um dia 27. Agora já são 95 meses decorridos desde o assassinato de 242 meninos e meninas, no incêndio da boate Kiss. 31 dias exatos antes de completer-se o 8º ano.
Como nos meses anteriores, desde março, quando a pandemia chegou em Santa Maria, não há as atividades habituais na Tenda da Vigília, na Praça Saldanha Marinho. Nem o momento de oração, nem o encontro dos familiares e amigos, nem o tradicional “minuto do barulho”.
Mas o esquecimento não vem, enquanto não chegar a Justiça. Que, por sinal, apresentou novidade nos últimos dias, como você leu AQUI há nove dias: um sorteio definiu o 2º Juizado da 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre, como o local do processo que vai levar ao julgamento popular dos quatro réus: Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.
O júri que irá julgá-los terá na presidência a magistrada Taís Culau de Barros. Os 86 volumes do processo, que ganha novo número – 001/2.20.0047171-0 -, já estão no cartório da vara, no Prédio I do Foro. A data? Essa ainda não foi marcada, mas imagina-se que, sim, seja em 2021. Mas só depois do oitavo “aniversário” do incêndio.
KISS: CONHEÇA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE LEVOU O JÚRI PARA A CAPITAL
No processo criminal, os empresários e sócios da Boate Kiss, Spohr e Hoffmann, e os músicos da Banda Gurizada Fandangueira, Jesus dos Santos e Bonilha Leão, respondem por homicídio simples (242 vezes consumado, pelo número de mortos); e 636 vezes tentado, número de feridos).
NOTA DO EDITOR: este site, como faz a cada dia 27, e não é diferente agora, publica a imagem com os nomes dos 242 meninos e meninos chacinados. E assim será, até que se faça JUSTIÇA.
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