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ITAARA. Formada CPI que investigará viagem do prefeito Silvio Weber a Brasília durante o Carnaval

Gilmar Garcia será presidente; André Rubin, vice; e Edson Vasconcellos relator

CPI que tratará da viagem do prefeito municipal foi formada em sessão plenária realizada na noite de terça-feira, 27 (Foto Reprodução)

Por Maiquel Roasuro

Segue conturbada a relação do prefeito de Itaara, Silvio Weber (PSB), com a Câmara de Vereadores. Uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi formada, na sessão plenária de terça-feira (27), contra o Executivo. É a segunda investigação em curso nestes primeiros sete meses de governo socialista.

A CPI tem como foco uma viagem do prefeito a Brasília, entre os dias 12 e 16 de fevereiro deste ano, período de Carnaval. Os parlamentares querem apurar a agenda de Weber na Capital Federal, os meios de transportes utilizados e as respectivas despesas e subsídios.

Os parlamentares sustentam que a ata de transmissão de cargo para a vice-prefeita, Tita Desconzi (PSB), às vésperas da viagem, cita que a ida a Brasília tinha como objetivo tratar de interesses do Município.

Por outro lado, em ofício enviado à Câmara, Weber afirma que a viagem não teve cunho oficial e foi feita com recursos próprios (AQUI).

A CPI será formada por Paulo Gilmar Garcia – Chupeta (PSB), presidente; André Burin (PP), vice-presidente; e Edson Vasconcellos – Mano da Oficina (PSB), relator. O colegiado tem 90 dias para investigar o fato e, na sequência, apresentar relatório. Caso preciso, os trabalhos poderão ser prorrogados por mais 30 dias.

CPI das Exonerações

Em 16 de julho, o Legislativo de Itaara encerrou a CPI_DAS EXONERAÇÕES, que teve como origem a SAÍDA repentina de cinco servidores da Administração Municipal. A investigação apontou indícios de irregularidades no procedimento de dispensa de licitação relativo à elaboração de um vídeo institucional do município, cuja contratação da produtora teria ocorrido no mês de janeiro à revelia do processo licitatório. Uma proposta de menor valor para produção do material teria sido desconsiderada.

O relatório da CPI informa que ocorreu “intencional e ilegal direcionamento da licitação” à empresa vencedora, o que culminou na assinatura do chefe do Executivo no documento de empenho. Porém, nenhum valor foi pago porque uma técnica em contabilidade da Prefeitura identificou uma discrepância da rubrica orçamentária.

No mesmo dia em que o relatório foi apresentado, o prefeito protocolou uma notícia-crime no Ministério Público a fim de investigar dois servidores da Prefeitura. Os profissionais supostamente praticaram condutas ilegais no exercício da função pública e há possibilidade de que sejam responsabilizados administrativamente e criminalmente. Nos bastidores, comenta-se que a notícia-crime possui relação com a CPI das Exonerações.

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