Reproduzido do Site do Correio do Povo / Texto da colunista Taline Oppitz
O governo gaúcho não pretende recuar e deve manter a votação, prevista para esta terça-feira, pelo plenário da Assembleia Legislativa, dos projetos relativos ao Teto de Gastos (leia mais AQUI), vinculado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), e de aplicação de cerca de R$ 500 milhões de recursos do Tesouro do Estado para finalizar obras em estradas federais, como as BRs 116 e 290.
O líder do governo no Legislativo, Frederico Antunes (PP), está otimista. Segundo ele, considerando a posição das bancadas nas análises dos nove projetos anteriores, vinculados ao tema, e integralmente aprovados, o resultado será o aval à iniciativa. “Não iremos retirar o pedido de urgência. Considerando o retrospecto das votações, mudar de posição agora, transpareceria apenas interesse no calendário eleitoral e que assunto não está sendo tratado com a seriedade necessária pelos que são contrários. Bancadas como a do PP, MDB e PSDB já fecharam posição e manterão o apoio”, disse Frederico à coluna neste domingo.
O deputado presidiu a comissão especial que tratou da pauta na Casa. O cenário envolvendo a homologação da adesão do Rio Grande do Sul ao RRF foi alterado com as manifestações dos pré-candidatos ao Piratini Onyx Lorenzoni (PL) e Luis Carlos Heinze (PP). Com a posição de seu partido, de manter os votos favoráveis à ação, Heinze acabou desautorizado.
Em relação aos investimentos nas estradas, Frederico destacou que os trechos são fundamentais para o escoamento da produção gaúcha e que o governo está investindo, paralelamente, mais de R$ 2 bilhões em estradas estaduais e ruas e avenidas em municípios.
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Aplicação de dinheiro do Tesouro em rodovias federais cheira a ‘esperteza’. Teoria da conspiração: não dá para abater a divida porque sinalizaria possibilidade de pagamento e ameaçaria a liminar. Gera publicidade politica positiva, ‘obras feitas com recursos do estado’. E pode ser negociada la na frente para abater a divida ‘aquela grana que colocamos nas estradas federais foi só adiantamento’ (que garante que o pagamento foi aplicado aqui mesmo). Alguns ‘espertos’ queriam que o dinhero virasse reajuste dos servidores, não sabem a diferença de estoque e fluxo. Alternativa melhor seria a saude, terminar o Regional por exemplo.