A tradicional Festa do Divino Espírito Santo de São Sepé – por João Luiz Vargas
Nesta sexta-feira, 3 de junho, a comunidade acorda com a Alvorada do Divino
Uma das atividades mais tradicionais de São Sepé é a Festa do Divino Espírito Santo – realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa, no dia de Pentecostes, para comemorar a descida do Espírito Santo sobre os doze apóstolos.
Desde pequeno e nas dezenas de vezes que participei da Festa no município, ouvi falar da origem da celebração: tudo começou em Portugal, no século 14, com uma celebração estabelecida pela rainha Isabel por ocasião da construção da igreja do Espírito Santo, na cidade de Alenquer.
Hoje, sexta-feira, 3 de junho, a comunidade acorda com a Alvorada do Divino, espalhando a bênção do espírito santo pela cidade. Com a chegada da 143ª Festa, me veio à memória o livro escrito pela sepeense Glória Barbosa Cassol, no ano de 2016: “Festa do Divino Espírito Santo, um olhar sobre São Sepé”.
Uma linda pesquisa que resgata histórias e nomes de pessoas que há muitos anos se dedicam para a construção dessas memórias. O trabalho de Glória é dividido em seis partes: a origem da Festa; a chegada dos primeiros padres e nomes dos pioneiros na povoação de São Sepé; dados da 137ª Festa (realizada no ano da publicação do livro); relatos obtidos; um acompanhamento da celebração de 2016; e imagens.
Me emociono ao pensar que essa tradição da festa se mantém viva até hoje com essa força que é em São Sepé – com a novena, missas e procissões. Enquanto escrevo esses trechos, me delicioso com um delicioso, e também tradicional, doce do divino.
(*) João Luiz Vargas, prefeito de São Sepé (ex-deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado), escreve no site às sextas-feiras.
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