Distribuído pela Agência de Notícias da UFSM / Texto de Júlia Petenon
Com o objetivo de priorizar a aprendizagem de todas as etapas do processo de produção e pós-produção, uma atividade disciplinar do curso Técnico em Agropecuária do Colégio Politécnico da UFSM desafia alunos a comercializar na feira seu objeto de estudo, a alface. A tarefa possibilita um contato maior com o consumidor e um âmbito aprimorado de aprendizagem.
Segundo um dos coordenadores, o professor Róberson Macedo de Oliveira, essa atividade foi desenvolvida, de forma integrada, nas disciplinas de “Olericultura” e “Administração Rural e Projetos”. Ela se caracteriza como uma prática interdisciplinar onde os alunos, ao longo do desenvolvimento das disciplinas, precisaram fazer o planejamento, a implementação, o controle da produção e a comercialização dos produtos, que nesse caso foi a alface. O objetivo final dos participantes era vender sua produção na PoliFeira, o que aconteceu em uma quinta-feira, dia 30 de junho, no largo do Planetário. O valor, estipulado a partir de uma pesquisa de mercado, era de R$ 2,00 por pé de alface, ou R$ 5,00 por três pés de alface.
A atividade, que está em estudo para se tornar um projeto de ensino no próximo ano, propõe um objetivo específico para cada uma das disciplinas participantes. Em “Administração Rural e Projetos”, a meta é possibilitar que, a partir da vivência prática de um negócio rural, os alunos possam familiarizar-se com as diferentes áreas e conceitos da gestão. Ao mesmo tempo, na disciplina de “Olericultura”, o objetivo é fornecer uma base para a condução do cultivo e para as práticas agronômicas.
Também participaram do projeto alunos que focaram em planejamento, marketing, divulgação e visitas à feira para perceber o ambiente. Róberson comenta que esse tipo de atividade é livre conforme as afinidades e o perfil do aluno.
A estudante do curso Técnico em Agropecuária Sidiane Pinheiro conta que se envolveu na etapa das vendas e participou das montagens de barracas e organização na PoliFeira do Agricultor. “Nunca tinha feito nada nesse sentido, foi muito divertido ter os colegas e professores todos juntos ali. Foi bom ter saído daquela rotina de sala de aula e ver com os nossos olhos como é a rotina do pessoal que trabalha e vive disso”, disse.
Alface da teoria à prática
A professora Tatiana Tasquetto Fiorin, que coordena o projeto em conjunto com Róberson, participou desde a parte de produção de mudas, que iniciou em março, até a colheita com os alunos. Ela conta que o propósito da atividade era fazer com que os participantes pudessem ficar próximos e estar presentes desde a tomada de decisão até a obtenção do resultado final.
A escolha da alface tem um significado. Ela foi selecionada por se adaptar ao clima da estação de plantio e colheita, por ter um ciclo curto e por exigir pouca mão de obra. Assim, os alunos poderiam participar de todas as etapas de produção durante as aulas, sem comprometer suas atividades acadêmicas.
O plantio foi realizado na horta do Colégio Politécnico e os alunos puderam observar todos os estágios da planta, acompanhando cada detalhe. Caso algum problema aparecesse, estariam anotando para discutir como resolvê-lo.
O estudante do curso Técnico em Agropecuária Emerson Rodrigues afirma que aprendeu sobre como organizar a comercialização de um produto, contando com os gastos e lucros que poderá obter. Ele acrescenta que se um dia quiser ter a própria banca de hortaliças já vai estar bem estudado sobre como se organizar para produzir e vender.
Comercializar na feira é a parte final da atividade. A PoliFeira é um local que a UFSM possui para que seus estudantes possam vivenciar essas experiências, neste caso, desenvolvida pelos estudantes do Curso Técnico em Agropecuária do Colégio Politécnico. Róberson afirma que, concluída a comercialização, a última etapa da turma será discutir os resultados, fazer uma análise crítica, calcular a viabilidade econômica e financeira e propor ajustes com base nas evidências coletadas ao longo desse percurso.
Outras disciplinas e outros cursos também podem participar da PoliFeira com suas atividades e práticas desenvolvidas em aula.
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