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ELEIÇÕES 2022. Campanha via redes sociais não passa de 2% do custo dos pretendentes ao Piratini

Meios tradicionais são os preferidos, mostram as prestações de conta parciais

Para chegar ao Piratini, pequeno investimento na campanha via impulsionamento nas redes sociais (Foto Felipe Dalla Valle/Divulgação)

Reproduzido do Site do Correio do Povo / Texto de Felipe Nabinger

Nestas eleições, e até mesmo no período de pré-campanha, a Justiça Eleitoral autorizou o uso do impulsionamento de conteúdo na internet. Essa estratégia é cada vez mais utilizada no meio empresarial para se ganhar destaque em meio oferta de informações existentes. No caso dos candidatos, o impulsionamento é permitido em plataformas que estejam registradas junto ao TSE, desde que identificadas de forma clara, contratadas exclusivamente por candidatas, candidatos, partidos, coligações e federações partidárias ou pessoas que os representem legalmente.

Dos dez candidatos ao cargo máximo do Executivo gaúcho, oito lançaram despesas com impulsionamento em suasprestações parciais de contas. Os valores, no entanto, ficam abaixo dos aplicados em propagandas de rádio e TV, além do material impresso, formas mais tradicionais de campanha. São pouco mais de R$ 256 mil empenhados neste tipo de estratégia de comunicação, ficando entre 0,5% e 2% dos totais das despesas parciais do primeiro mês de campanha.

Roberto Argenta (PSC) é quem mais fez uso do recurso. Foram 14 lançamentos na sua contabilidade até aqui, no valor total de R$ 70 mil. Luis Carlos Heinze (PP) vem em seguida, com R$ 68 mil. Edegar Pretto (PT) tem R$ 48,6 mil em despesas do tipo.

Na sequência vêm Onyx Lorenzoni (PL) com R$ 30 mil, Vieira da Cunha (PDT), com R$ 15 mil, Vicente Bogo (PSB) e Eduardo Leite (PSDB), com R$ 10 mil cada, e Ricardo Jobim, com R$ 5 mil. Carlos Messalla (PCB) e Rejane de Oliveira (PSTU) não registraram uso das ferramentas.

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