DestaqueSaúde

SAÚDE. 2,5 mil santa-marienses convivem com o HIV. Em 40 anos, vírus já matou mais de 371 mil brasileiros

Entre janeiro e outubro, 157 novos casos de infecção foram notificados em SM

Ação promovida pela Política HIV/Aids IST e Hepatites Virais no município de Santa Maria (Foto Divulgação)

Por Bruna Homrich / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Desde o início da década de 1980, quando os primeiros casos de HIV foram registrados no Brasil, até o dia 31 de dezembro de 2021, o país amargou 371.744 óbitos ocasionados pelo vírus e pela doença por ele desencadeada (a Aids). Na região sul ocorreram 17,9% de todas essas mortes, o que a fez ficar em segundo lugar no ranking de mortalidade da doença, perdendo apenas para a região sudeste, palco de 56,6% dessas mortes.

E, na região sul, a cidade de Porto Alegre destaca-se negativamente: em 2021, a capital gaúcha apresentou o maior coeficiente de mortalidade do país, com 22,6 óbitos a cada 100 mil habitantes, o que significa um coeficiente cinco vezes mais alto que o observado nacionalmente.

O fato de Porto Alegre ser a capital brasileira com maior taxa de detecção de infecções pelo HIV em gestantes, parturientes e puérperas também preocupa. São 17,1 casos a cada mil nascidos vivos (NV), quase seis vezes a taxa nacional (3 casos/mil NV).

Nacionalmente, mais da metade dos casos de infecção por HIV encontram-se em jovens de 20 a 29 anos. Em 2021, a ocorrência de novas infecções pelo HIV em mulheres entre 15 e 34 anos representou 45,6% dos casos. Isso demonstra a necessidade da oferta de educação sexual nas escolas como medida preventiva não só ao HIV, mas a outras infecções sexualmente transmissíveis.

Na linha histórica brasileira, dos anos 80 até junho de 2022, foram detectados 1.088.536 casos de Aids.

Os dados acima provêm do Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde neste mês de dezembro, período reservado à conscientização do HIV, tendo como marco o 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids.

No que tange à Santa Maria, conforme dados cedidos pela servidora responsável pela Política Municipal HIV/Aids, ISTs e Hepatites Virais, Márcia Gabriela de Lima, de janeiro a outubro de 2022, 157 novos casos de infecção foram notificados pela Vigilância Epidemiológica do município. Em entrevista concedida via email à Assessoria de Imprensa da Sedufsm, ela afirma que Santa Maria tem, hoje, aproximadamente 2,5 mil pessoas convivendo com o vírus, sendo que 800 abandonaram o tratamento.

Na cidade, um dos locais que oferece maior suporte às pessoas que receiam terem tido contato com o vírus ou tenham sido efetivamente diagnosticadas com o HIV é a Casa Treze de Maio, que reúne, segundo divulgado pelo site da Prefeitura Municipal, um Serviço de Assistência Especializada (SAE) e um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) com foco na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), HIV e Hepatites Virais (B e C).

Além da Casa Treze, todas as Unidades Básicas de Saúde oferecem testagens rápidas para HIV, Sífilis, Hepatite B e C, conforme informado à nossa assessoria. De 2021 até novembro de 2022, foi realizada a seguinte quantidade de testes em Santa Maria:..”

PARA LER A ÍNTEGRA, INCLUSIVE A TABELA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo