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Assustador: o chat GPT e o delegado professor – por Marcelo Arigony 

O novo aplicativo e o incrível resultado obtido a partir de pedido do cronista

Tirei um tempo para conhecer a tecnologia do momento, uma inteligência artificial ao alcance de todos, que chegou para quebrar tudo. 

Falo do chat GPT, que já foi propalado neste sítio há cerca de um mês, e eu já tinha lido aqui e em outros locais a respeito. Mas só agora fui testá-lo.  

É um aplicativo, ou programa, como queiram chamar, que atualmente é aberto, não havendo necessidade de pagar pelo seu uso. É só se cadastrar na plataforma da Openai.com e usar.  

Recomendo! Dá pra perguntar quase tudo, que ele – ou ela – responde. Mas vai muito além do que estávamos acostumados a googlear na rede.  

O programa cria até crônicas. Entre as várias pesquisas que fiz, pedi uma crônica curta sobre um delegado que gostava de dar aulas, que foi produzida em alguns instantes e segue abaixo transcrita.  

O aplicativo é espantoso, inclusive porque deve redefinir o paradigma profissional em várias áreas: quem viver verá! 

…… 

O delegado Pedro sempre foi um amante da educação e da instrução. Ele sempre achou que o conhecimento era a melhor arma contra a violência e a ignorância. Por isso, sempre que podia, ele dava aulas em escolas da região onde trabalhava. 

Os alunos o adoravam. Pedro era um mestre carismático, que sabia prender a atenção da turma e tornar o aprendizado divertido e interessante. Ele contava histórias, fazia perguntas, desafiava os alunos a pensar por si mesmos. 

Os colegas de trabalho também admiravam sua dedicação. Muitos deles achavam que Pedro estava perdendo tempo dando aulas, que deveria se concentrar em suas obrigações na delegacia. Mas ele não se importava. Para ele, ajudar a formar cidadãos conscientes e críticos era uma forma de combater o crime e a violência. 

Pedro se aposentou há alguns anos, mas seu legado na comunidade continua. Muitos dos alunos que ele ensinou se tornaram adultos bem-sucedidos e engajados, que valorizam a educação e a justiça. E a memória do delegado que gostava de dar aulas permanece viva, como um exemplo de dedicação e compromisso com a sociedade. 

https://openai.com/blog/chatgpt/

(*) Marcelo Mendes Arigony é titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Santa Maria, professor de Direito Penal na Ulbra/SM e Doutor em Administração pela UFSM. Ele escreve no site às quartas-feiras.

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5 Comentários

  1. Paises e empresas que têm acesso a AI têm uma vantagem competitiva importante. Não, não vão abandonar ‘para não aumentar a desigualdade’. Obvio. Alternativas e oportunidades não faltarão para aqueles. Alas, outra questão, inovação, ideias originais, são extremamente raras. Talento idem. Planeta só teve um Isaac Newton, um Einstein, um Leonardo da Vinci, uma Marie Curie, uma Jennifer Doudna e uma Emmanuelle Charpentier. Lista é grande mas perto do numero dos que já transitaram no Palido Ponto Azul é pequena. Alas, AI vai separar o joio do trigo na área de humanas, pessoal que só finge, que só tem a ideologia vai ser desmascarada. Não é a toa que vermelhos já estão desqualificando o ChatGPT (racista, misogino, etc.).

  2. Surgem questões filosoficas e legais. Alguns alegam que os trabalhos utilizados para treinar a AI foram utilizadas sem respeitar os direitos autorais. O que por si só já é controverso, todos os formados em Artes Plasticas, por exemplo, partem do zero, não sofrem nenhuma influencia do veio antes? Se sofrem, deveriam pagar direitos autorais?

  3. Obviamente sai muita bobagem sobre o assunto. ‘Sou professor e reconheço o estilo de escrita dos alunos’. Pois bem, se todos apresentam desde o primeiro dia do curso trabalhos feitos com AI, como será reconhecido o estilo? Alas, a pergunta (que não foi apresentada no texto acima) é importante. Poderia ser um ‘escreva uma cronica sobre tal assunto misturando o estilo de Verissimo e Sabino’. Por isto que estão desenvolvendo softwares para tentar reconhecer textos escritos por AI. Alguns professores mais radicais já largaram ‘avaliações serão todas orais’. Lembra, segundo alguns, os docentes que exigiam trabalhos escritos a mão quando surgiram os editores de texto eletronicos.

  4. Resultados ainda são meio toscos, mas haverá evolução (já existe uma guerra comercial em andamento). Burocratas (a especialidade da coisa é linguagem) que ponham as barbas de molho.

  5. ‘Tecnologia’ segundo alguns não tem nada de novo. A diferença é que foi pensada para apresentar resultados de maneira que causasse o impacto que causou. Há uma regrinha inclusive, quando uma tecnologia chega na população geral está 10 anos atrasada.

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