Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
Na manhã desta sexta, 10 de março, uma Roda de Conversa no prédio da reitoria da UFSM (salão Imembuí) reunindo entidades sindicais, integrantes do Comitê de Igualdade de Gênero (CIG), da Casa Verônica e da gestão da instituição, debateu a Política de Igualdade de Gênero. O que restou claro é que, um ano e quatro meses após a aprovação dessa política (3 de novembro de 2021), os entraves para a sua implementação ainda são enormes.
As dificuldades vão desde a questão orçamentária, passando pela falta de servidores/as, e, na compreensão de algumas das expositoras, até mesmo pelo que seria comprometimento maior da Administração Central da UFSM. Foi bastante lembrado pela maioria das participantes da roda de conversa, a ausência de integrantes do primeiro escalão da Reitoria no debate que estava ocorrendo.
Falando na condição de integrante do Comitê de Igualdade de Gênero (CIG), a professora Milena Freire ressaltou a necessidade de que se reconheça que a aprovação, nos órgãos superiores da instituição, de uma política de igualdade de gênero, é algo inovador, que coloca a UFSM como protagonista na comparação com outras instituições do Brasil. Contudo, argumentou a docente da área de Comunicação, é preciso que, internamente, nos espaços de poder, haja reconhecimento que se tem essa política.
O que existe hoje para fazer frente a essa política, explicou Milena, é o Comitê (composto de 15 integrantes) e a Casa Verônica. E, para levar adiante essa política, disse ela, não se pode esperar que isso seja feito pelo CIG, pois ele é um órgão consultivo e não executivo. E nem pela Casa Verônica, com apenas uma funcionária.
Representando a Sedufsm na roda de conversa, a professora Simone Gallina, primeira-tesoureira da entidade. Docente da área de Educação, Simone rememorou algumas situações difíceis enfrentadas ao longo de sua trajetória na universidade pela condição de ser mulher, desde a graduação até a pós-graduação. Especificamente em relação à política de igualdade de gênero, ela entende que é necessário que se tenha uma construção coletiva e de forma cotidiana.
TAEs
Uma das representantes do sindicato dos técnicos e das técnicas (Assufsm) no evento, Vanessa Kunz, reivindicou que o documento aprovado ainda em 2021 tenha mais clareza no que se refere à situação das e dos TAEs. Foi citado que até para as estudantes há previsão de que em situações relacionadas ao cuidado com filhos/as, a falta pode ser abonada. No entanto, no caso das técnicas, avaliaram elas, há uma rigidez em relação ao cumprimento do ponto eletrônico…”
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Ou seja, flexibilidade no ponto eletronico e cotas para recebimento de FG’s. Objetivo é sempre trabalhar menos e ganhar mais.