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EM GREVE. Assembleia dos professores da UFSM rejeita proposta apresentada pelo Governo Federal

Deliberação será encaminhada ao Comando Nacional de Greve, em Brasília

Assembleia em Santa Maria aconteceu no auditório Wilson Aita (CT) e maioria rejeitou a proposta (Foto Italo de Paula/Sedufsm)

Por Fritz Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Em assembleia ocorrida na tarde desta quinta, 23 de maio, no Auditório Wilson Aita (CT), em Santa Maria, e também nos três outros campi da UFSM, a proposta do governo federal, apresentada no último dia 15 de maio, foi rejeitada por ampla maioria.

A decisão, tomada por 104 votos a favor da rejeição, 14 contrários e 7 abstenções, será encaminhada ao Comando Nacional de Greve (CNG), em Brasília, para ser computada junto com deliberações das demais seções sindicais do país da base do ANDES-SN.

A próxima segunda, 27 de maio, é o prazo dado pelo Executivo para que haja uma resposta sobre a proposta. Todavia, a reivindicação da categoria, que foi exposta nas manifestações durante a assembleia, é de que a negociação deve continuar e não ser encerrada de forma unilateral pelo governo na próxima semana.

A discordância básica em relação ao que foi oferecido pelo governo federal na última reunião havida com sindicatos que representam os e as docentes, é o fato de não haver previsão de recomposição salarial para o ano de 2024, havendo somente a oferta de reajuste em diversos auxílios, que, no entanto, deixam de fora aposentados(as).

Já para 2025, o percentual oferecido é de 9% e para 2026, um índice de 3,5%, percentuais que, conforme análise feita na plenária, não são suficientes para cobrir as perdas inflacionárias do período. Além disso, o entendimento da maioria de professores e professoras é que a proposta de mexer nos ‘steps’ não resolve as distorções da carreira.

Durante a plenária ainda foram lembrados que, por mais que o governo venha acenando por ampliação nos repasses da verba orçamentária, até o momento, o que foi destinado ainda estaria longe de resolver a crise de recursos por que passam as Instituições Federais de Ensino (IFEs). Também foi lembrado que uma das pautas de greve, o ‘revogaço’, que objetiva revogar medidas administrativas, como por exemplo, a nomeação de interventores nas IFEs, tomadas pelo governo Bolsonaro, não tiveram encaminhamentos favoráveis por parte do atual governo…”

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