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NAS INTERNAS. Menos calçadão na sabatina, como foi o debate do Diário e o tempo do trololó eletrônico

Ecos do confronto entre candidatos: estratégias de cada um na refrega inicial

Por Claudemir Pereira (com Foto de Reprodução/YouTube) / Editor do Site

– Houve quem se decepcionasse com o debate acontecido na sexta-feira na sede do Grupo Diário (foto acima), com transmissão ao vivo pela TV Diário, pela Rádio CDN e no YouTube do jornal.

– Não deveria. Além de expor algumas estratégias bem claras, é absolutamente normal que ninguém ataca ninguém numa refrega inicial. Isso acontece, ou não, apenas mais adiante.

– Ainda que “sem sabor”, segundo alguns, e “na retranca”, conforme outros, foi possível notar alguns fatos. Pelo menos na percepção deste colunista.

– A seguir você tem uma avaliação, mesmo que rápida, deste que foi o primeiro confronto com a participação dos sete pretendentes ao Executivo.

– Assim, por exemplo, ficou claro que candidatos com maiores pretensões de chegar ao segundo turno, pegaram leve com Valdeci Oliveira (PT) e foram (ainda que devagar) para cima de Rodrigo Decimo (PSDB).

– Aliás, numa atitude tido como correta pelos estrategistas, para um primeiro confronto, o vice-prefeito ignorou olimpicamente acusações ao governo e manteve suas ideias normalmente.

– Para quem imaginava debate ideológigo, quem o trouxe foi Alídio da Luz, do PSol, que uma ou duas vezes, quanto teve chance, tentou fustigar seus opostos, Giuseppe Riesgo (Novo) e Roberta Leitão (PL).

– Aliás, em relação ainda a Decimo, quem mais buscou a confrontação foi Riesgo, o candidato novista, aliado do emedebismo. Estratégia clara, buscando espaço para tentar chegar ao segundo turno.

– Quem ganhou o debate? Não houve grandões. Mas ninguém saiu chamuscado. 0 a 0 e bola para frente. Nos próximos tende a ser diferente. Inclusive porque a campanha é pra lá de curta.

– Foi facilmente perceptível, no entanto, sem números de pesquisa, que quem quer chegar ao segundo turno, acha que Valdeci Oliveira estará lá. E que, por ora, a briga não seria com ele. Por ora.

– Assim é que, e o debate de sexta permitiu ver isso, um grupo organizado de concorrentes, se posiciona visando ser o adversário do petista.

– Mas, atenção: já se percebeu que não se pode bater tanto naquele(s) que pode(m) ser companheiro(s) depois de 6 de outubro, no embate final. Logo…

– Do saco pra mala: o acima assinado cometeu erro grave na coluna que assina no Diário, aos finais de semana. Será corrigido já no próximo sábado, mas não custa nada começar já agora.

– Aconteceu na nota em que tratava do tempo a ser utilizado pelos candidatos durante o trololó eletrônico, que começa dia 30.

– O escriba simplesmente esqueceu de somar os deputados do PP, ao consórcio liderado por Rodrigo Decimo, do PSDB, juntamente com Republicanos, PSB e PSD.

– Ao acrescentar os 47 parlamentares pepistas, o tucano passa a contar com 161, o que o deixa em primeiro lugar, e não em terceiro, como constou.

– Desta forma, Valdeci Oliveira, do PT, com 140 deputados, fica em segundo, Roberta Leitão, com 117, é a terceira, e Giuseppe Riesgo, com 49, é o quarto, com menos de um terço do tempo de Decimo.

– Os outros candidatos tendem a ter tempo residual, com seus 17 deputados (Paulo Burmann), 14 de Alídio da Luz (PSol) e 5 de Moacir Alves (PRD).

– Para fechar: o editor esteve durante uma hora no Calçadão, na manhã da sabatina, até perto do meio dia. No tempo em que lá (foto acima) esteve viu vários candidatos a vereador e um a prefeito.

– O que isso significa, embora a variedade de partidos representados? Nada, por enquanto. Melhor esperar os próximos finais de semana.

– Sim, o principal cartão postal do centro da cidade será, também, o fulcro da visibilidade da campanha eleitoral. Pode apostar.

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