Por Maiquel Rosauro
A sexta-feira (11) foi promissora para o candidato a prefeito de Santa Maria, Rodrigo Decimo (PSDB). O ex-candidato ao Executivo, Giuseppe Riesgo (Novo), anunciou que apoiará o tucano, enquanto que outro ex-candidato, Paulo Burmann (PDT), divulgou que ficará neutro neste segundo turno.
Em vídeo publicado no Instagram, Riesgo critica o PT, legenda do candidato a prefeito Valdeci Oliveira, e informa que Decimo se comprometeu com algumas de suas propostas.
“Apoiar o PT não tem como. Conversei com o Rodrigo e ele se comprometeu em levar adiante algumas pautas que prometemos no primeiro turno, como, por exemplo, a desburocratização, atração de novos investimentos, melhoria da infraestrutura e avanço das parcerias público-privadas”, disse Riesgo.
No primeiro turno, Riesgo ficou na quarta colocação com 15.107 votos (10,48%). À frente dele ficaram Valdeci, com 58.580 votos (40,63%); Decimo, 37.295 votos (25,86%); e Roberta Leitão (PL), 26.838 votos (18,61%).
Neutro
Burmann, que terminou o primeiro turno em quinto lugar, com 5.234 votos (3,63%), divulgou uma carta aberta onde informa que o PDT e ele decidiram pela neutralidade neste segundo turno.
“Temos uma opção de quem em sua coligação já governou Santa Maria por mais de 20 anos e não trouxe os resultados necessários; esta coligação traz consigo um dos símbolos da ditadura que perseguiu, prendeu, torturou e matou opositores”, diz trecho da carta.
O alvo da crítica é o ex-prefeito José Haidar Farret (UB), atualmente vice na chapa de Valdeci, e seu partido, o União Brasil, originado da fusão entre PSL e Democratas. Esse último, possui raízes na Aliança Renovadora Nacional (Arena), sigla que dava sustentabilidade política ao regime militar, que perdurou no país entre 1964 e 1985.
“E a outra opção, de quem igualmente não trouxe resultados após 8 anos de gestão fracassada nos pontos que defendemos, especialmente na educação, também traz uma pauta conservadora e liberal na proposta do continuísmo, sem compromissos com Santa Maria”, diz outro trecho da carta, agora remetendo ao atual governo de Jorge Pozzobom (PSDB).
Eleição anterior era Cechin contra Possochato. Aideti e cia anunciaram liberação de voto publicamente e orientaram voto em Possochato no reservado. ‘Para não dar voto para o cavalista Cechin’. Agora Pessimo se junta com os que eram cavalistas de ocasião. Pepa II cumpriu o mesmo papel que Marçal em SP, sem conseguir votos para ir adiante manteve um eleitorado que estava ‘orfao’ mobilizado, pronto para votar contra a esquerda no segundo turno.
Burmann foi chefe da burocracia academica na UFSM. Tem parentes na politica. Defende um trabalhismo em vias de extinção causada, em parte, pelo petismo. Teve pouco mais de 5 mil votos. O que decidir é irrelevante.
Riesgo não é nenhuma surpresa. Eleitores de Pepa II não votam no PT. Então fica por conta da abstenção. Deu a lógica no primeiro turno, vamos ver no segundo.