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NAS INTERNAS. Se depender apenas dos líderes, o segundo turno está resolvido; os riscos do ‘salto alto’

O papel dos derrotados à Câmara e o futuro; a posição de Burmann e do PDT

Rodrigo Decimo e Valdeci Oliveira: a disputa pelo eleitorado começa pelas lideranças, que se alinha a um lado ou outro (Fotos Reprodução)

Por Claudemir Pereira / Editor do Site

– Apenas uma das posições partidárias em relação ao segundo turno causou certa espécie no observatório da política. No caso, a “neutralidade” do PDT e Paulo Burmann.

– Num território em que ficar em cima do muro não chega a ser exatamente uma virtude, há explicações claras, para quem vem de fora e não obstante o discurso público.

– Enfim, o PDT, se a decisão fosse ideológica, tenderia a apoiar Valdeci Oliveira, do PT. Mas há o danado do pragmatismo. E a sigla participa do governo de Eduardo Leite, do PSDB.

– Dito isto, entre a ideologia e o pragmatismo, o partido e seu líder ficaram no “muito antes pelo contrário”. Não pegou bem. Mas e uma explicação. Se boa ou não, cada um julga como quer.

– Assim é que, noves fora o PDT, todos se posicionaram por um lado ou outro. Houve quem “tapasse o nariz”, mas ainda assim formulou uma ideia clara do quer (ou não) no turno final.

– De maneira que, PL, PRD, MDB, Novo e Podemos se alinham a Rodrigo Decimo, do PSDB. E PSol e Rede se colocam ao lado de Valdeci Oliveira, do PT.

– Então, está tudo decidido? Não é beem assim. Valdeci e seus aliados apostam nos eleitores, e não nos líderes. E buscam apoio inclusive entre militantes (alguns graúdos) das outras siglas.

– Os integrantes do União Brasil (de José Farret) e os da Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV) também jogam com a redução da abstenção, na casa dos 57 mil eleitores.

– O suposto favoritismo está provocando também algo que horroriza mais estrategistas do tucanado: o salto 15 que começa a ser calçado. Ele pode ser fatal.

– Movimento interessante também começa a ser notado entre os suplentes da eleição parlamentar. Sobretudo aos ligados às coligações finalistas. E que têm papel importante na campanha de agora.

– Sim, é natural que alguns deles sejam aproveitados, seja no secretariado ou mesmo na assunção de algum titular ao primeiro escalão. Tem gente lutando pela sobrevivência política.

– A realização dos debates pode ter alguma influência. Pode. É, pelo menos, no que apostam os adeptos de um e outro lado. A conferir.

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3 Comentários

  1. Como não é jogo de futebol, Aideti teve 58,5 mil votos. Pessimo 37 mil. Riesgo 15 e Pepa II 27 mil. Somando estes dois ultimos a Pessimo temos algo como 79 mil votos. Não é facil tirar 20 mil votos de diferença.

  2. ‘os riscos do ‘salto alto’’. ‘o salto 15 que começa a ser calçado.’ Isto daí não é meio ‘misogino’?

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