Por Pedro Moro / Da Agência de Notícias da UFSM
O Dia Mundial da Alimentação acontece em 16 de outubro. A data foi escolhida em homenagem a criação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que ocorreu no mesmo dia em 1945. Além disso, o dia promove uma reflexão sobre alimentação saudável, acessível e de qualidade.
Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) existem iniciativas que atuam nos objetivos reforçados pela data comemorativa, uma delas estuda as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), espécies de desenvolvimento espontâneo, facilmente encontradas em jardins, hortas, quintais e, até mesmo, em calçadas de rua. Torná-las acessíveis e de conhecimento popular é o objetivo do projeto “Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC): cultivo, identificação e usos alimentares e medicinais” contemplado no edital do Território Imembuy, iniciativa da Pró-reitoria de Extensão (PRE) e da UFSM, que busca o desenvolvimento da região central do Rio Grande do Sul.
A iniciativa atua na capacitação do público para identificar, cultivar e conhecer a potência alimentar, medicinal e terapêutica das PANC. Isso acontece por meio de palestras e oficinas, que atualmente são ministradas em escolas da região de Silveira Martins. “A população não tem acesso a uma diversidade alimentar, então elaboramos o projeto a fim de mudar essa perspectiva” explica Aline Bezerra, professora do curso de Tecnologia em Alimentos da UFSM e coordenadora do iniciativa.
Em um cenário recorrente de eventos climáticos extremos, o impacto na agricultura do Estado foi grande. Nesse sentido, o projeto fornece um caminho: outros tipos de alimentos. Conforme Aline, as “plantas não convencionais são alternativas alimentícias”, e espécies mais resistentes que não necessitam de muitos cuidados no cultivo, por isso crescem espontaneamente em diversas regiões com vegetação natural.
O Núcleo de Estudos em PANC (NEPANC), também coordenado por Aline, desenvolveu uma pequena horta apenas com espécies de plantas não convencionais em frente ao Centro de Ciências Rurais (CCR) da UFSM. “Após as enchentes, pensávamos que a horta estaria destruída, porém, estava preservada e as plantas continuaram a crescer”, conta a professora.
Tipos de PANC
No Rio Grande do Sul, as espécies mais convencionais são: Major-Gomes, Beldroega, Tanchagem e Ora-pro-nóbis, plantas que possuem diferentes valores nutricionais.
A Major-Gomes possui altas quantidades de ferro e um baixo valor calórico, além de serem ricas em aminoácidos, cálcio, magnésio e potássio. A Beldroega, por outro lado, é uma fonte de Ômega-3. Aline revelou que “em certas quantidades, a planta pode até substituir o valor nutricional de um peixe”.
A Tanchagem se destaca pelos altos níveis de vitamina K, responsável pela coagulação sanguínea. A planta também possui funções antissépticas e antibacterianas, além de ser um estimulante do sistema imunológico. Já a Ora-pro-nobis, também conhecida como “carne verde”, possui alto teor proteico, além de ser uma fonte de vitaminas e sais minerais importantes para o organismo humano.
Outras informações podem ser conferidas no guia disponibilizado pelo NEPANC. O material, além de apresentar as formas de cultivo, traz receitas que podem ser feitas com as espécies…”
PARA LER A ÍNTEGRA, com mais informações e imagens sobre as “PANCs”, CLIQUE AQUI.
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