QUE TAL? E o PSOL, quem diria. Senador admite concorrer a prefeito, mas quer aliança ampla. Valem até Eymael e o PPS
Por essa, nem um curtido repórter de política, na ativa há beeeem mais de duas décadas, esperava. Olha só o que o PSOL pode (se aprovada a proposta em seu congresso nacional) fazer, para chegar ao poder, ainda que seja de uma simples comuna nortista. Sim, isso mesmo, aliar-se com…
Bem, quem conta a história, difííííicil de crer, embora bem fundamentada, é o ótimo Fernando Rodrigues, do Universo Online e da Folha de São Paulo. A seguir:
“PSOL discute aliança com PPS, PV, PC do B e até com Eymael…
… O líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), é um dos favoritos na disputa pela prefeitura de Macapá, capital de seu Estado – foi primeiro colocado na eleição para senador em 2010. Pode ser o primeiro prefeito eleito pelo PSOL. Mas ele diz que só entra na disputa se o partido ampliar seu “leque de alianças”. O PSOL têm o hábito de se coligar apenas com PSTU e PCB –partidos de esquerda sem nenhum tempo de TV para acrescentar às campanhas eleitorais.
Randolfe quer uma coligação com PV, PPS, PSDC (de José Maria Eymael, o eterno democrata-cristão), PC do B (do escândalo do Ministério do Esporte), PTC, PSB, PCB e PPL (Partido da Pátria Livre, recém-criado). Se não for assim, ele diz que o candidato do PSOL em Macapá será seu suplente no Senado, Clécio Luís.
O senador vai propor que o partido flexibilize sua política de alianças no encontro nacional que o PSOL fará na primeira semana de dezembro. Se a proposta for aprovada, o PSOL pode passar a se misturar com partidos dos quais tenta se diferenciar bradando um discurso de ética – e sempre se dizendo intolerante com os escândalos de corrupção…”
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Bah… Psol que decepção.
A líder do PSOL no Senado é a senadora Marinor Brito (PSOL/Pará).
Esse setor do PSOL, o novo grupo do Randolfe, é minoritário! E essa política suicida vai ser barrada no Congresso Nacional. Não concordamos com alianças burguesas, apenas com a Frente de Esquerda!
Administrar o orçamento de uma prefeitura pode ter certeza por menor que ela seja é algo bem mais gordo do meia duzia de cargos no senado.
Que troca sem fundamento: deixar o senado pra ser prefeito de Macapá! Duvido que ele queira de verdade.