HORA DE DECIDIR. Partidos caminham para definir as alianças em gestação. Entre as dúvidas, PPS e PRB
Contando esta segunda-feira, 18, faltam exatamente 13 dias para encerrar-se o prazo de os partidos realizarem suas convenções e, nelas, definirem como e com quem andarão até 7 de outubro, data do pleito municipal.
Há grande preocupação, o que é absolutamente normal nesse período, em qualquer eleição, com siglas que ainda demonstram estar indefinidas em relação às coligações. Mesmo entre aquelas que, publicamente, já se ouviu ou leu estarem acordadas com A, B ou C.
Se o PSD, do vereador Marion Mortari, como se esperava e anunciava, fechou oficialmente seu apoio à candidatura do tucano Jorge Pozzobom (ninguém levou a sério a postulação pública de Vilmar Seixas, ex-presidente e dissidente do PSDB), e o PSC, três dias antes, havia se encaminhado na mesma direção, pelo menos duas dúvidas relevantes ainda remanescem.
Elas estão do lado governista. O PMDB e o PP já tornaram público que o grupo conta com 15 siglas. Número cabalístico, porque o do cabeça da chapa, o prefeito Cezar Schirmer. Entre essa dezena e meia, duas agremiações que, até o pleito passado, se alinhavam quase automaticamente ao petismo santa-mariense, como PC do B e PSB. Aparentemente, não obstante dissidências internas, comunistas do B e socialistas devem confirmar o apoio. Mas…
Mas já é geral a preocupação em relação a outros dois partidos considerados importantes para o consórcio governista. Por sua representatividade e, sobretudo, pelo tempo disponível para a campanha eleitoral eletrônica. Um é o PPS. Há quase a convicção, inclusive, que os ex-comunistas acabarão marchando junto com Pozzobom, do PSDB – conforme os últimos movimentos realizados. Outro é o PRB, do vereador Jorge Ricardo. Articulações nacionais e estaduais estariam desviando os perrebistas para o lado do PT de Helen Cabral.
Isso vai acontecer? Afirmar, ninguém ousa. Melhor esperar os próximos passos. Que serão dados, muito provavelmente, ainda nesta semana. Nada impede, porém, que fique tudo para os últimos dias, exatamente aqueles em que acontece a maior parte das convenções. Estas, sim, definidoras de tudo.
CURIOSIDADE: uma brincadeira foi feita neste domingo, por um militante petista. Seria suprema ironia se o condomínio do governo, que aposta no 15 (o número do líder PMDB e de seu candidato Schirmer) como número de partidos aliados, se transformasse numa aliança de 13 – o número do adversário mais histórico. Pooois é.
Concordo com Fernando Castelo,o que estamos vendo hoje no cenario politico de coligações é puro “mercatilismo” e me decepcionou muito ver o PCdoB, um partido de tradição nas lutas em defesa do povo brasileiro coligar-se com um governo que quase nada fez pelo povo santamariense e não por falta de projetos ou verbas, mas por ser burocratico em demasia.
Mas o quê realmente se caberia perguntar aqui é de: “Conseguiria o legislativo santamariense em 2013 ser pior do que a atual legislatura”? A julgar pela desilusão, frustração e desconfiança dos eleitores da boca-do-monte com nossos atuais representantes municipais;…temo que isto de fato possa efetivamente acontecer.
Bom; está aberta oficialmente a temporada “mercantilista” das coligações partidárias na cidade. O “toma lá dá cá” e o “balcão de negócios” das negociátas políticas a muito que já perderam a vergonha-na-cara e praticamente todas as agremiações políticas;…neste jogo imfâme;…infelizmente já não existem “santos”;…se é que se poderia usar esta palavra.