Confira a seguir trecho da nota publicada aqui no final da tarde de 2 de julnho de 2011, um sábado:
“MEMÓRIA. Morre Itamar Franco, senador e ex-presidente e o avalista do Plano Real
A nota oficial da presidente Dilma Rousseff, que decretou luto oficial de 10 dias, SINTETIZA bem o significado de Itamar Franco (morto hoje em São Paulo, aos 81 anos): “Dirigente do país em um momento crucial da nossa história recente, o presidente Itamar nos deixa uma trajetória exemplar de honradez pública. O Brasil e Minas sentirão a sua falta”.
Um único, mas suficiente, penso, exemplo vem à memória: embora justificadamente incensado pela criação do Plano Real, o então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso somente pode seguir adiante porque teve o respaldo de quem objetivamente mandava, o então presidente Itamar Franco. O resto é história, e assim será conhecido…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, ainda persiste a ideia de que o “pai” do Plano Real foi o ministro da Fazenda (com seus técnicos) e não o chefe dele, e Presidente da República. Será, algum dia, a história revisada? Ou não há o que revisar?
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Desastre concebido, gerado e bendito fruto da Globo: ‘le bon vivant’ das Alagoas!
Um dia a história há de fazer justiça a esse exemplo honradez na vida pública chamado Itamar Quartiero Franco.
Não fosse ele o presidente do Brasil – arcando com a decisão de enfrentar uma opinião pública descrente em “planos salvadores” – não teríamos a estabilidade econômica desfrutada nestes quase 20 anos.
Itamar foi presidente em um momento tenso da política nacional, mas montou um Governo de coalizão que recuperou o país após o desastre chamado Fernando Collor de Mello.
Outro fato importante a lembrar é que – naquele momento de necessária união – somente 2 partidos não apoiaram seu governo:
o tristemente lembrado PFL e o tristemente revelado PT… não por acaso, lembrados como fisiológicos maus exemplos de conduta na gestão da coisa pública.