CAMPANHA. Internet e papo com amigos decidem votos nas cidades maiores. Em Santa Maria também?
De pronto, o editor opina: concorda com a tese. Sim, é em papo com amigos, colegas, vizinhos e relações próximas as mais diversas, que o eleitor tende a decidir em quem votar. E é natural isso, cá entre nós. Afinal, não se vota em desconhecido – como regra geral, bem entendido.
Mas, e a internet? Bueno, ela pode influenciar, já decidir… É discutível. E a televisão e o rádio, durante o proselitismo que antecede o pleito? Esse… Bem, a propósito, confira a reportagem de Akemi Nitahara, Fernando César Oliveira e Marcos Chagas, em trabalho especial produzido pela Agência Brasil. A seguir:
“TV, internet e conversas com amigos ajudam eleitor de grandes cidades a decidir voto
A televisão continua como carro-chefe na disputa pelo voto dos eleitores, seja por meio da cobertura dos telejornais e de debates entre os candidatos ou pela propaganda eleitoral gratuita, que é veiculada também pelas emissoras de rádio. O uso de ferramentas da internet, principalmente as redes sociais, vem crescendo, mas existem eleitores que, mesmo morando em grandes cidades, como o Rio de Janeiro e Curitiba, não dispensam a conversa com amigos para formar opinião sobre os candidatos e escolher aquele que terá seu voto.
Eleitores ouvidos pela Agência Brasil sobre como se informam sobre o processo eleitoral manifestaram também desinteresse e decepção com os políticos. O vigilante Marcos Gomes de Oliveira, morador de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, por exemplo, diz que sempre desliga a televisão quando começa o horário da propaganda eleitoral gratuita.
Celso de Freitas Rodrigues, de São João do Meriti, também no Rio de Janeiro, porém, procura se informar sempre pelo rádio e pela televisão. “Procuro sempre me espelhar nos candidatos ficha limpa, saber quais as condições [de melhoria] eles pretendem trazer paras as pessoas e o que podem fazer pela minha comunidade, pela região onde eu moro.”
Entre os que não dispensam o papo com os amigos antes de escolher o candidato estão o ajudante de masseiro Luiz Henrique Ferreira e a advogada Fernanda Alemberque, do Rio de Janeiro. Eles ressaltam, porém, que gostam de assistir aos programas eleitorais para analisar as propostas de cada um…”
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Estou definindo meus votos nas eleições 2012, e para facilitar estou estabelecendo alguns critérios mínimos:.
O primeiro é que não voto em ninguém que tenha menos estudo que eu, pois se eu – filho de gente muuuito pobre – pude investir tempo e o pouco dinheiro que tinha para estudar, outros também podiam e se não fizeram foi porque não queriam.
O segundo critério é que não voto em quem tenha menos patrimônio que eu.
Por uma simples razão: por quê votar para administrar o dinheiro público em alguém que não é capaz de administrar nem o próprio dinheiro que ganha? Se uma pessoa que veio da classe média baixa como eu pode juntar dinheiro para ter um apartamento para morar (financiado e totalmente pago), um carro para andar (financiado e totalmente pago), uns trocados na Poupança para as horas de dificuldade ou lazer e as contas do dia-a-dia absolutamente em dia, por quê essa gente não consegue?
O terceiro critério é que não voto em quem fala português errado.
Candidato dizendo que quer “menAs” pobreza, quer resolver os “pObRema” ou critica a “SUBA” da cesta básica pode até ter razão, mas precisa voltar para a Escola ao invés de ir para uma Câmara de Vereadores ou Prefeitura.
Ah… E vale o mesmo em relação às 4 operações básicas da Matemática.
O quarto critério é o das companhias.
Na verdade, este é meu primeiro critério.
Não voto em quem pede voto falando em “honestidade” cercado de gente com o rabo preso;
Que fala em “trabalho” ladeado por gente que nunca levantou da cama antes das 9 da manhã;
Que fala em “carinho” mas tem o sorriso mais falso que nota de 3 reais;
Que fala de “desenvolvimento” mas apóia gente que destrói laboratórios de pesquisa e manda embora empresas de alta tecnologia;
Que fala em “direitos do trabalhador” mas compra Sindicatos e pelegos ávidos por boquinhas.
Poderia passar o dia listando aqui as contradições da maioria dos candidatos, mas – sinceramente – não vale a pena!
O que quero dizer é que estes critérios servem para excluir muuuuitos candidatos que não apresentam as mínimas condições de pleitear um espaço nobre como a Câmara de Vereadores e muito menos a Prefeitura Municipal.
O que quero dizer é que precisamos saber “filtrar” a qualidade da pessoas que escolhemos para comandar as cidades onde vivemos e administrar o dinheiro dos impostos que pagamos.
Você entregaria a administração de sua Poupança ou seus bens para alguém que visivelmente não tem qualidade para administrá-los?
Claro que não…
Seja coerente então… use o mesmo critério para eleger seus representantes.
A hora da escolha qualificada é agora.
Depois não adianta reclamar…