Apenas um dia após a publicação da portaria que flexibiliza a Lei das Cotas, que obriga, em quatro anos, a abertura de 50% das vagas em instituições federais para oriundos de escolas públicas (50%) e afrodescendentes (outros 50%), o Ministério da Educação divulgou novos dados relativos ao Censo da Educação Superior brasileira em 2011.
Pelas informações constantes no levantamento, se fica sabendo que, embora tenha havido um sensível aumento, em relação ao trabalho anterior, do número de negros nas universidades, eles ainda são muito poucos do total. A participação é bastante inferior ao que aponta o Censo Populacional, segundo o qual mais de metade dos brasileiros é parda, afrodescendente ou indígena.
Sobre isso, e também outras informações, é interessante conferir material publicado originalmente no jornal O Estado de São Paulo. A reportagem é de Rafael Moraes Moura. A seguir:
“Nº de jovens negros na universidade quadruplica, mas 91% ainda estão fora…
… Às vésperas da implantação da Lei das Cotas no próximo vestibular, o Ministério da Educação (MEC) divulgou números do Censo da Educação Superior 2011 que mostram aumento no número de jovens negros que concluíram essa etapa de ensino. Os dados ainda mostram que a matrícula nas instituições públicas, em especial nas federais, tiveram salto maior do que o registrado nas privadas.
De 1997 a 2011, a proporção de pretos e pardos na universidade cresceu praticamente quatro vezes. Apenas 1,8% dos jovens autodeclarados pretos com idade entre 18 a 24 anos frequentavam ou haviam concluído o ensino superior em 1997. A proporção aumentou em 2004 e chegou a 8,8% no Censo 2011. No universo de pardos, também houve melhora: em 2011, 11% dos jovens pardos frequentavam ou haviam concluído o ensino superior, ante 2,2% em 1997.
Os dados foram divulgados pelo governo um dia após a publicação de portaria que flexibiliza a Lei das Cotas. A lei determina que, no próximo vestibular, 12,5% das vagas nas instituições federais sejam reservadas a alunos de escolas públicas, chegando a 50% dentro de quatro anos…”
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