ELEIÇÕES 2014. Peões (e bispos) se movem. O jogo possível dos protagonistas PT, PMDB, PDT e PP
O governador Tarso Genro se reúne, é o que se anuncia, nesta segunda-feira com o PT e na terça com o PDT. Com os correligionários, discutirá o que é possível ceder (além de dizer o que já decidiu mudar) aos aliados. O principal deles, visando 2014, exatamente o pedetismo, que o comandante do Piratini e virtual candidato a reeleição pretende, com certeza, vitaminar, nos dois anos finais de governo. Inclusive para neutralizar o assédio de outras siglas e até a natural (pelas vitórias do último dia 7) euforia que poderia levar a uma candidatura própria.
Bueno, isso é do lado do governo e do petismo. Mas há movimentos importantes, ao encontro do poder e/ou buscando confrontá-lo nas urnas de 2014. Aí, as personagens principais, além dos já listados, são PMDB e PP. Capilarizados no Estado, e com algumas lideranças capazes de galvanizar parte importante do eleitorado, têm seu próprio jogo e já começam a se movimentar. Os demais, é consenso, são apenas coadjuvantes, mesmo que tenham, como o PSB e o PC do B, nomes eleitoralmente fortes como Beto Albuquerque e Manuela D’Ávila.
Um interessante material, bastante robusto, tanto em quantidade quanto em qualidade de informações e análise, foi publicado no ótimo jornal eletrônico Sul21. Vale a pena conferir esse registro do verdadeiro tabuleiro de xadrez em que se transformou a política estadual, a partir dos resultados de duas semanas atrás. O texto é de Samir Oliveira. Confira:
“Eleição de 2012 movimenta tabuleiro político para 2014 no RS
O resultado das eleições municipais de 2012 já está calibrando os partidos políticos para a disputa pelo Palácio Piratini em 2014. Pelo menos três siglas devem ter candidaturas próprias: PT, PP e PMDB. Há, ainda, um forte apelo de setores do PDT pelo “protagonismo” na eleição de 2014. Com o aumento de 65 para 70 prefeituras e a vitória em primeiro turno nas duas maiores cidades gaúchas – Porto Alegre e Caxias do Sul –, os pedetistas já começam a sonhar com voos maiores.
Em um cenário complexo, que envolve também uma vaga majoritária na disputa pelo Senado, os partidos que não lançarão candidaturas próprias ao governo estadual também se movimentam na busca de espaço em futuras coligações. Até o momento, uma das peças centrais na disputa é o governador Tarso Genro (PT), que deve concorrer à reeleição. O petista precisa amarrar bem a sua ampla coalizão (PT, PSB, PCdoB, PR, PTB, PDT, PRB, PV) para evitar a debandada de aliados para outras candidaturas.
Com a aproximação entre a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB) e a senadora Ana Amélia Lemos (PP) – virtual candidata ao governo gaúcho em 2014 –, não está descartada a possibilidade de os comunistas embarcarem no palanque progressista e ainda levarem junto o PSB, aliado de primeira hora do PCdoB no Rio Grande do Sul. E, caso o PDT lance candidatura própria, é bem possível que carregue junto o PTB, parceiro fiel do partido em Porto Alegre…”
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