CPI DA KISS. O que disse o presidente da Cacism e ex-presidente do Funrebom, no depoimento aos edis
O principal depoimento (ou, ao menos, o mais aguardado) da reunião vespertida da CPI da Kiss desta segunda-feira, no parlamento, foi o do presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), Luiz Fernando Pacheco – que, em meio ao inquérito, havia feito críticas à polícia e também deixou a presidência do Funrebom (Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros).
Pacheco foi o segundo a falar, nesta tarde. Antes, quem depôs foi o fiscal municipal Marcus Vinicius Biermann, que teve o indiciamento pela polícia arquivado por iniciativa do Ministério Público. Para conferir o que disse o presidente da Cacism, e também ter acesso ao “link” com o conteúdo total da reportagem, inclusive as palavras de Biermann, confira o material assinado por Ana Bittencourt, também autora da foto. A seguir:
”…O segundo depoimento da tarde foi do ex-presidente do Fundo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros (FUNREBOM), Luiz Fernando Pacheco. Por solicitação da presidente da CPI, Pacheco explicou o que é o Funrebom e relatou sobre os procedimentos para destinação dos recursos, entregando aos membros da comissão cópias das listas de compras encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros, referentes aos anos de 2010, 2011 e 2012. Os documentos elencam as necessidades verificadas pelos bombeiros.
Pacheco citou alguns dos equipamentos solicitados, afirmando que cada pedido é analisado com base em alguns critérios, como custos e necessidade dos mesmos. Afirmou que tudo o que fosse para fins de salvamento, resgate, urgência e emergência teria sua compra autorizada pelo Funrebom. Em relação à solicitação de compra referente ao ano de 2012, entendeu que alguns itens não se enquadravam no parâmetro de urgência e emergência, citando como exemplo itens como areia, brita e tinta. Afirmou que o Funrebom entendeu que estes itens não se enquadravam no parâmetro estabelecido pelo fundo, sendo estes artigos de conservação do patrimônio, avaliada como responsabilidade do Estado.
Citou também a solicitação de compra de uma viatura para o comandante do Corpo de Bombeiros, solicitação esta que foi negada, pelo entendimento de que este não seria um item de responsabilidade do Funrebom, apesar da compreensão de sua necessidade, devido aos deslocamentos realizados pelo comandante, à época, Ten. Cel. Moisés Fuchs. Declarou que em determinados casos, a lista foi contemplada integralmente, sob justificativa que todos os itens se enquadravam na condição de salvamento, resgate, urgência e emergência.
Questionado sobre seu pedido de desligamento como presidente do fundo, Luiz Fernando Pacheco declarou que devido a algumas divergências pessoais que iam de encontro a suas convicções, teve motivação para se afastar. Pacheco disse que, ao ouvir declarações de um bombeiro afirmando a falta de equipamentos necessários para o salvamento na ocasião da tragédia, decidiu colocar a presidência do Funrebom à disposição do prefeito. Declarou que apesar de ter deixado a presidência do fundo, a entidade a qual representa, a Cacism, continua integrante do órgão…”
PARA LER A ÍNTEGRA DA COBERTURA DA AI/CV, PARA A REUNIÃO DESTA TARDE, CLIQUE AQUI.
Pro Pacheco TAMBEM tem gente que devia ta trabalhando em outros lugares da cidade… vamos ampliar a foto e ver quem estava por lá.
Vi dois que seguido somem do serviço.
E os Bombeiros não ficaram para ver o Pacheco falar?
Eles estavam neste fundão… para apoiar o colega, se fardam, para escutar sobre verbas que mantem seus serviços, somem.