Odeio novelas, mas… – por Carlos Costabeber
Estava 5ª feira no Aeroporto de Guarulhos em SP, quando vi a decolagem de um avião da Turkish Airlines (companhia aérea da Turquia).
Aí, de imediato, lembrei da novela “Salve Jorge”, pois os personagens estavam sempre na rota Brasil-Turquia – como se estivessem na ponte-aérea Rio/SP.
Escrevo isso para fazer uma confissão !
Apesar de “odiar” as novelas como um todo (acho um desperdício de tempo, e que não me agrega nada em termos culturais), nos últimos dois meses, virei um apaixonado pela novela “Salve Jorge”.
Quando a trama começou, até dei umas olhadas, pois havia um “link” com a presença do Exército no Morro do Alemão. E como eu estive visitando aquele complexo de favelas no ano passado (numa experiência inesquecível), queria saber se a novela iria retratar tudo aquilo.
Mas, aos poucos, outro tema me chamou a atenção: o TRÁFICO de bebês, e também de garotas para serem escravizadas como prostitutas no exterior.
Como se trata de um assunto policial muito grave, e que envolve a ação de quadrilhas internacionais, passei a me interessar cada vez mais, em cada capítulo.
Claro que estava sempre “zapeando”, pois quando apareciam cenas do tipo “encheção de linguiça”, pulava para o History Channel. Até porque, com um elenco tão grande, custei a “encontrar” o papel de cada um naquele enredo tão complicado (mas teve uma meia dúzia que nunca descobri o que lá faziam).
Quando estava viajando, deixava programada a gravação pela NET (agora digitalizada, a gente ganhou alguns novos serviços bem interessantes).
Pronto! Confessei a minha recaída !
Até porque, a última novela que eu não perdia nenhum capitulo foi “Que Rei Sou Eu”, lá no distante ano de 1989.
Mas agora, ao ver os anúncios da nova novela das 9, vi que realmente eu tive uma recaída.
Uma recaída que valeu a pena, pois foi a melhor terapia contra o stress, que encontrei nos últimos meses.
Mas agora retorno à rotina anterior, com a vantagem de ter uma hora a mais todas as noites, para me dedicar a minha verdadeira paixão: a leitura.
Agradeço e parabenizo a autora, Gloria Pérez, pela iniciativa desse tema, e pela grande capacidade criativa que demonstrou em “Salve o Jorge”.
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