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ASSEMBLEIA. Petista Pretto é o presidente. Na posse, presenças de José Ivo Sartori e do presidente do TJ/RS

Ato popular de posse aconteceu na Praça da Matriz, na capital. E começou com sol, antes de a chuvarada tomar conta do local

Com apenas um voto contrário, de Marcel Van Hatten, que representa a Direita-Direita, no interior do PP, e 47 favoráveis, foi eleito e empossado presidente da Assembleia Legislativa, agora à tarde, o petista Edegar Pretto. À sessão solene compareceram, entre outras autoridades, inclusive os chefes dos outros poderes, o governador José Ivo Sartori e o presidente do Tribunal de Justiça Luiz Felipe Difini. Para saber mais sobre a solenidade e também os discursos proferidos, clique AQUI.

A novidade, vamos dizer assim, aconteceu depois da sessão de posse e outros procedimentos protocolares, no interior do Palácio Farroupilha, sede do Poder Legislativo. Mas, e o que foi? Confira no material produzido pela Agência de Notícias da Assembleia Legislativa. A reportagem é de Olga Arnt (texto) e Marcelo Bertani (foto). A seguir:

ATO POPULAR DE POSSE – Mesmo com chuva, Edegar Pretto discursa na praça para militantes de movimentos sociais 

A chuvarada que caiu no final da tarde de hoje (31) em Porto Alegre não impediu que o recém-eleito presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto (PT), discursasse para as quase duas mil pessoas que se concentraram em frente de um palco improvisado no obelisco da Praça da Matriz. Sob forte chuva, o petista reafirmou seu compromisso com os direitos dos trabalhadores e prometeu honrar a tradição de lutas de que é herdeiro. “Sou herdeiro dos que lutaram antes de mim, dos que construíram o maior movimento social da América Latina e vou honrar essa luta em defesa do povo trabalhador”, afirmou para o público que teimava em permanecer na praça apesar do mau tempo.

Grupos de pessoas procuraram abrigo sob árvores, na entrada do prédio da Assembleia ou transformaram bandeiras em capas de chuva. Tudo para acompanhar o ato popular de posse do novo presidente do Parlamento gaúcho. Foi a primeira vez que um presidente do Legislativo participou de uma cerimônia na rua após a eleição e posse formal. Ao contrário do que aconteceu no Plenário, Edegar Pretto tirou o paletó, a gravata e os sapatos e calçou um par de sandálias entregue pelo ex-governador Olívio Dutra com a recomendação de que o calçado chegue ao final de 2017 “empoeirado pela longa jornada em busca de dias melhores”. “A atitude representa a leveza das vestimentas em contraste com a firmeza de princípio e a determinação da luta”, explicou a mestre de cerimônias, uma integrante do assentamento urbano de Eldorado do Sul.

Antes de discursar, Pretto cantou o clássico O Colono, de Teixeirinha, acompanhado pelo grupo musical Cantadores do Povo. O músico Antônio Gringo também apresentou diversas canções ao longo da cerimônia.

Setores sociais

O ambientalista Leonardo Melgarejo foi o primeiro representante dos setores sociais a se manifestar no ato popular. Ele afirmou que a eleição de Edegar Pretto para a presidência do Legislativo representa a retomada do espírito de participação coletiva no Rio Grande do Sul. A militante feminista Télia Negrão falou sobre a importância do combate à violência contra as mulheres e defendeu a ideia de que a crise política deve ser combatida com democracia. Em nome dos povos tradicionais, a Iyà Vera Soares foi a última representante da sociedade a falar. Ele pediu tolerância e respeito e anunciou, logo que as primeiras gotas de chuva caíram, que Yemanja mandava “água para limpar o coração dos homens” As manifestações dos demais militantes socias não ocorreram por causa do mau tempo. Ainda estavam previstos para falar o presidente da CUT, Claudir Nespoli; a artista plástica Zorávia Betiol e o militante da Via Campesina Cedemir de Oliveira.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. Gostei do cartaz pedindo a extinção do PMDB e da RBS. Faltou um “Fora Zorro”, “Fora Batman”, “Fora Trump”. A turma precisa se atualizar.

  2. É impressionante a petulância dos vermelhinhos de só definirem “representações sociais” aquelas que lhes servem.

    Qualquer grupo de pessoas é uma “representação social”, mesmo aquelas que os vermelhinhos consideram “inimigos”.

    Teve até Iemanjá. Só faltou a Fada dos Dentes.

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