OBRAS DO PAC. Atrasadas ou não foram feitas? É? Desculpa, mas o leitor do sítio sabe disso já faz tempo

Desde o primeiro ano do mandato inicial do prefeito Cezar Schirmer este sítio tem chamado a atenção para o pouco caso da administração para com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento – recursos obtidos ainda na gestão de Valdeci Oliveira.

Houve um momento, inclusive, em que a administração “caiu em cima” do editor, só faltando acusa-lo de crime de “lesa-Santa Maria”. Foi quando o sítio anunciou a perda de R$ 65 milhões, isso mesmo, milhões em recursos.

É verdade que o prefeito, embora não admitisse o problema, tratou dele, inclusive chamando para seu Gabinete a gestão do PAC. Aparentemente, a prefeitura continua não conseguindo lidar bem com a questão, de resto vital para a comunidade. Tanto que, pelo que se lê na ótima reportagem do Diário de Santa Maria, a culpa sempre é dos outros.

Bem, vai que o editor esteja enganado, tenha lido ou interpretado mal. Então, confira você mesmo trecho da reportagem de Leandro Belles, publicada neste final de semana. Lá no final, um link para um acompanhamento das principais obras. A seguir:

 “Raio X das obras…

… O sinal amarelo acendeu em relação ao andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Santa Maria. Recentemente, uma comitiva do Ministério das Cidades esteve no município e demonstrou preocupação em relação à morosidade na desapropriação de áreas para a conclusão de projetos. Alguns deles podem ter problemas se não forem colocados em prática em breve. Um levantamento feito pelo Diário apontou que, dos 15 projetos previstos, dois foram concluídos, dois estão em andamento, nove estão parados e dois ainda não foram iniciados…

…A execução de obras, esbarra nos casos de desapropriações de áreas e na falta de interessados em algumas licitações. É o que garante Magali Marques da Rocha, chefe de gabinete da prefeitura, que passa a capitanear os projetos do PAC na cidade. Magali não concorda que o programa do governo federal ande a passos lentos em Santa Maria.– Não estão tão paradas. O problema é que, em muitos casos, dependemos de outros órgãos para dar prosseguimento aos projetos. Na rede elétrica, dependemos da empresa de energia elétrica, na rede de esgoto, da empresa de saneamento, e assim por diante – explica a chefe de gabinete.

Magali diz, ainda, que a comitiva do ministério foi compreensiva em relação à situação do PAC na cidade. Ela relatou que o problema local se repete em outras cidades brasileiras. Por isso, podem ser feitas reavaliações de investimentos para que as verbas não se percam. Com cerca de R$ 180 milhões previstos em investimentos, que começaram a ser aplicados em 2007, o PAC prevê a maior parte dos recursos para construir moradias e projetos de infraestrutura, como asfaltamento, esgoto e iluminação pública…”

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