ELEIÇÕES 2014. Vem aí uma dança das cadeiras. No Planalto, na Província e, quem sabe, até na comuna
É sempre assim, por força da legislação eleitoral. Ministros, secretários de estado ou município que concorrem a algum cargo parlamentar (e há três em disputa em outubro do próximo ano) têm que se desincompatibilizar dos seus cargos seis meses antes do pleito.
No caso do Estado, acredita-se que mais de meia dúzia de secretários deve se mandar do cargo. Na comuna, até onde se sabe, embora ele próprio não confirme, há apenas um concorrente possível: Tubias Calil, do PMDB, que pode ser candidato à Assembleia Legislativa. O governador Tarso Genro e o prefeito Cezar Schirmer devem providenciar as mudanças até abril, no máximo.
Também podem fazer o que, se diz, será a decisão da presidente Dilma Rousseff: antecipar as mudanças para janeiro, de maneira a compatibilizar a campanha com o último ano do mandato em vigor. A propósito disso, o jornal O Estado de São Paulo publicou reportagem nesta quarta-feira. Há pelo menos uma imprecisão. Não consta, entre os possíveis “saintes” o deputado federal gaúcho Pepe Vargas, ministro do Desenvolvimento Agrário. Ele deve concorrer também em 2014, provavelmente à reeleição. Mas, mesmo assim, vale a pena ler o material assinado por Débora Bergamasco. A seguir:
“Eleições farão Dilma trocar ao menos 12 ministros…
… A presidente Dilma Rousseff vai realizar sua terceira reforma ministerial entre o fim de dezembro e o início de janeiro. Ao menos 12 dos 39 ministros devem disputar as eleições em 2014 e, com isso, serão obrigados a deixar seus postos.
A intenção da petista é concentrar a saída de todos ao mesmo tempo a fim de realinhar seu primeiro escalão para o ano que vem, quando tentará vencer a sucessão e garantir mais quatro anos de mandato.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, já combinou com Dilma que deixará o comando da pasta no começo de janeiro e espera transmitir o bastão a um sucessor ainda na primeira semana de 2014. Voltará para o Senado e…”
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