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ORÇAMENTO. Se população não participar das discussões, perderá boa chance para reivindicar

Câmara em Seminário. E população precisa ir à audiência. Reclamar depois não adianta
Câmara em Seminário. E população precisa ir à audiência. Reclamar depois não adianta

Fonte do editor, frequentadora diária do principal gabinete do Palacete da SUCV, disse claramente que um dos problemas que impediram a prefeitura de garantir mais de R$ 15 mil para a realização do campeonato amador de futebol tem natureza orçamentária.

Ressalvando-se a derrapada política evidente (confira mais, na seção “Luneta Eletrônica”, logo em seguida) não deixa de fazer sentido. Explicou a fonte que, no momento em que foi preparado o projeto de Orçamento 2013, devidamente aprovado pela Câmara de Vereadores, no ano passado, não foi previsto esse recurso. Curiosamente, um outro valor, aliás mais elevado, havia sido definido para outra competição amadora, também futebol, destinada aos veteranos. E, diga-se, nada contra estes.

Mas, por que esse exemplo da hora é aqui colocado? Simples: já começou a discussão sobre Orçamento. Está no parlamento o projeto da Lei das Diretrizes Orçamentárias – que vai justamente balizar a utilização do dinheiro da comuna para o próximo ano. É o primeiro passo para o orçamento.

Alguém dirá: e daí? Daí que a população e os grupos de pressão (inclusive os esportivos) têm oportunidade de dar seu pitaco. Na quinta-feira, acontece audiência pública no plenário. É a primeira oportunidade de manifestação (outras haverá após, na elaboração do orçamento propriamente dito). Quem a perder, dificilmente poderá, depois, influenciar. E ficará a mercê do que for apresentado e aprovado pelo Legislativo.

Este, por sinal, está se preparando para a discussão. Tanto que, nesta segunda, houve um seminário técnico sobre a LDO, no plenarinho, conduzida pelo instrutor Ricardo Zago, assessor técnico da Câmara. Vale a pena, inclusive, conferir o que foi debatido ali (AQUI).

 

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Um Comentário

  1. Concordo 100% Claudemir, a sociedade de forma geral acha que o ato de votar contempla totalmente os seus compromissos com a coletividade. De forma genérica entendem que pedir ou reivindicar com políticos resolvem as demandas dos seus problemas. Esquecem de uma peça chave para a execução das políticas públicas que é o orçamento. Quem sabe um dia teremos uma discussão orçamentário de qualidade com a participação ativa dos atores sociais. Sempre lembro de um professor que dizia: – não considerem os discursos dos políticos, analisem os orçamentos realizados por eles e saberão suas prioridades. Abraço

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