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PROFISSÃO. Número de advogados dobrará em 10 anos. E acaba mito da reprovação no Exame da OAB

É bastante interessante o levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas. E, quem sabe, poderia ser feito em relação a outras profissões também – e não só sobre aquelas que, como os advogados, exigem um exame prévio para poder exercer a profissão.

Mas, fiquemos com a questão dos mais conhecidos operadores do Direito. Em primeiro lugar, o trabalho da FGV derruba uma sensação (a grande maioria dos candidatos é reprovada) e a troca por um fato (mais de 40% obtêm os acertos necessários e são aprovados), no que toca ao chamado Exame da Ordem (dos Advogados do Brasil).

Ah, e um detalhe: até por conta disso, e em função da enorme quantidade de cursos de Direito (só em Santa Maria são seis), prevê-se que, em 10 anos, o número de profissionais dobre, em relação aos que há hoje. Tudo isso, e mais um pouco, você encontra no material produzido e distribuído pela Agência Brasil. A reportagem é de Mariana Tokarnia. Acompanhe:

Exames da OAB aprovaram 41,5% em oito edições

Desde 2010, nas últimas oito edições dos exames de Ordem unificados, 41,15% dos candidatos foram aprovados. O levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) foi divulgado hoje (sexta, 6) pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Isso significa que foram aprovados neste período nos exames da instituição 148 mil candidatos dos 361 mil inscritos.

Segundo a OAB, o resultado mostra que o exame não representa uma reserva de mercado. A estimativa é que, nos próximos dez anos, o número de advogados dobre no país. O Exame de Ordem é aplicado três vezes por ano. Separadamente, as taxas são menores: em 2012, 16,67% foram aprovados.

A preocupação com a qualidade do ensino de direito no país fez com que, no início deste ano, o Ministério da Educação (MEC) e OAB firmassem um acordo para elaboração de nova política regulatória do ensino jurídico do país. Anualmente, os cursos de direito formam cerca de 90 mil bacharéis…”

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2 Comentários

  1. Acho que não é bem assim sobre acabar com o mito da reprovação. Fui aprovado no exame VII e tive a nítida impressão que essa prova é organizada de forma a eliminar candidatos e não objetivamente testar conhecimentos, só quem faz a prova sabe do que eu estou falando. Vai alguns dados :

    Exame unificado V – 24% Aprovação – 108.000 inscritos;

    Exame unificado VI – 25,59 % Aprovação – 101.000 inscritos;

    Exame unificado VII – 14, 67% Aprovação – 111.000 inscritos;

    Exame Unificado VIII – 17,63% Aprovação – 117.0000 inscritos;

    Exame unificado IX – 16,48 % Aprovados na primeira fase, 118.000 inscritos.

  2. Realmente, há muitos cursos de Direito no país, e, parte desses de baixa qualidade. Mas insistir com a retórica que o exame não é uma reserva de mercado consiste em um atentado`a verdade. É um verdadeiro “concurso” público, muitas vezes mais complexo que o certames mais disputados. O MEC (responsável em primeira instância de avaliar o ensino no Brasil), em conjunto com a OAB, deveria adotar critérios transparentes para avaliar o Bacharel em Direito, para obtenção da habilitação de advogado.

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