
O quadro da greve dos bancários em Santa Maria e no centro do Estado pode se modificar e se ampliar. Hoje, há 22 agências paradas, algumas delas parcialmente. Uma assembleia acontece no final da tarde, como relata Maiquel Rosauro (texto e foto), da assessoria de imprensa do sindicato da categoria. A seguir:
“Greve dos bancários: 22 agências seguem paralisadas na região
Apesar da chuva nesta segunda-feira, 23, a greve dos bancários segue forte na região Central do Estado. O quadro da paralisação praticamente não se alterou em relação ao primeiro dia de mobilização, em 19 de setembro. Neste momento, 22 agências estão paralisadas (total ou parcialmente).
Ainda nesta segunda, às 18h, o Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região promove assembleia na AABB. O objetivo é mobilizar a categoria para ampliar a quantidade de grevistas.
A greve ocorre em nível nacional e por tempo indeterminado. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece reajuste de 6,1% (reposição da inflação prevista) sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial. Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%), PLR de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
Adesão à greve na região Central do Rio Grande do Sul
Caixa Econômica Federal
Santa Maria
Centro – Fechada
Marechal Mallet – Fechada
Ymembuí – Fechada
Morotim – Fechada
UFSM – Fechada
Camobi – Fechada
REREC – Fechada
GIRET – Fechada
Região
São Sepé – Fechada
Restinga Sêca – Parcial
Banrisul
Santa Maria
Centro – Parcial
Bozano – Fechada
Presidente Vargas (Policlínica Wilson Aita) – Parcial
Camobi – Fechada
Dores – Fechada
Medianeira – Fechada
Tancredo Neves – Parcial
Região
Pinhal Grande – Fechada
Agudo – Fechada
São Sepé – Fechada
Júlio de Castilhos – Parcial
Restinga Sêca – Parcial
Cacequi – Fechada
Banco do Brasil
Região
São Sepé – Parcial
Principais reivindicações da Campanha Salarial dos Bancários 2013
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%);
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15;
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação;
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.”
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