ESPECIAL 8. Lopes, absolvido do homicídio, morreu. Marilei agora é evangélica e trabalha como cozinheira
Como você leu agora há pouco, Marilei Barragan da Silva matou, por esquartejamento, a Maria Nunes do Santos – e Wagner de Oliveira Lopes ajudou a esconder o corpo. Ambos foram condenados. E aí…
Por LUIZ ROESE, Especial
Wagner de Oliveira Lopes foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Santa Maria da acusação de homicídio qualificado contra Maria Nunes dos Santos, mas recebeu uma pena de três anos e quatro meses por falsa identidade e ocultação de cadáver. No entanto, ele foi autorizado a recorrer da sentença em liberdade.
O réu nunca negou as acusações de ocultação de cadáver e falsa identidade. Mas disse que fez tudo influenciado por Marilei Barragan da Silva, esta sim condenada por homicídio qualificado, porque estava apaixonado. O réu também comentou que sua ex-namorada tinha muita vontade de ter uma filha mulher. Antes de esquartejar, o casal decidiu esconder o corpo no poço que ficava nos fundos da casa de Marilei.
Marilei passou por presídios da região, mas depois acabou transferida para Porto Alegre. Já Wagner morreu aos 28 anos, em março de 2010, vítima de leucemia. Ele já havia cumprido a pena à qual fora condenado.
De acordo com o advogado de Marilei, Sérgio dos Santos Lima, Marilei virou evangélica e hoje trabalha como cozinheira, morando na Zona Norte de Porto Alegre.
A filha de Glória, que nasceu em março de 2005 e hoje está com oito anos, é criada por um casal de tios. Ela sabe que sua mãe morreu, mas nunca foi informada do que realmente aconteceu. “Quando ela for maior, vamos contar a ela toda a verdade”, afirma o tio que atua como pai, que pediu para não ter o nome divulgado, por causa da menina.
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