ESQUEÇA. Descriminalizar o aborto e a maconha? Esses não serão temas para Dilma, Campos e Aécio
Diferente de outros países, inclusive vizinhos da América Latina, no Brasil não há perspectiva à vista de mudança de comportamento (legal, inclusive) em relação ao aborto e à maconha. Os dois temas (e outros, igualmente espinhosos) não estão na agenda dos principais candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos.
Daí porque a perspectiva de discussão dessas questões passa bem longe da campanha eleitoral. Por quê? Bueno… Ah, a propósito, vale conferir material publicado originalmente na versão brasileira do jornal espanhol El País. A reportagem é de Marina Rossi e Afonso Benites e Marina Rossi, com foto de Reprodução. A seguir:
“Os presidenciáveis se fecham para os debates sobre aborto e maconha…
… O segredo em uma eleição presidencial é fugir dos temas espinhosos. Essa é uma das estratégias adotadas pelos principais pré-candidatos à Presidência da República no Brasil quando se trata de aborto, descriminalização de drogas ou a redução da maioridade penal. Enquanto em alguns dos nossos vizinhos latino-americanos essas questões estão entrando na agenda, aqui no Brasil, temas polêmicos são evitados pelo Governo e pelos candidatos.
Uma pergunta feita incansavelmente aos pré-candidatos às eleições deste ano é sobre a descriminalização do aborto, um dos maiores tabus do país. Sobre isso, a presidenta Dilma Rousseff já teve idas e vindas em suas respostas. Em 2007, quando ela ainda era ministra do Governo Lula, ela afirmou ser favorável à descriminalização em uma entrevista à Folha de S. Paulo. Mas, quando se candidatou em 2010, recebeu uma série de críticas e acabou voltando atrás.
Para a doutora em ciências sociais e presidenta da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Maria José Rosado Nunes, essa é uma questão que não é discutida pelo risco de se perder o apoio, tanto popular – tendo em vista que somos um país de maioria católica e com um grande número de evangélicos – quanto no Congresso. “O governo silencia sobre a questão do aborto porque essa é a garantia da fidelidade de sua bancada”, diz.
O único avanço de Rousseff sobre a questão ocorreu no ano passado, quando ela sancionou uma lei que determina que a rede pública de saúde pode pagar pelos abortos legais. Mas isso apenas nos casos que envolvam vítimas de estupro, quando o feto for anencéfalo ou ainda se a gravidez apresentar algum risco de morte para a mulher…”
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é, no mínimo, cômica a discussão da criminalização da maconha, Antes deveriam orçamentar o custo das centenas de unidades prisionais para abrigar os usuários, que sabe-se ocupa grande parcela da população brasileira em todas as classes sociais. Não é o caso do alcol, lícito e com efeitos e causas muito mais devastadoras, Mas não pode, ele é parcela assi xomo o fumo de forte contribuição para o PIB. Que discutam a forma de imposto sobre a erva e tudo ficará em paz estado que a maconha oferece em contrapartida ao alcol, agressivo, inconsequente, irresponsável e muito mais