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BOA NOTÍCIA. Acervo da antiga RFFSA é do Estado

Há, claro, a questão humana sobressaindo. Mas a saudade do trem é indiscutível
Há, claro, a questão humana sobressaindo. Mas a saudade do trem é indiscutível

Tudo o que estava sob a guarda da extinta, há quase 20 anos, Rede Ferroviária Federal, agora está definitivamente com o Estado. O que é muito importante, não apenas pelo patrimônio físico mas, sobretudo, pela retomada do que é um bom punhado da história gaúcha do último século. Detalhes chegam através do material da assessoria de imprensa do Palácio Piratini. O texto é de Tamara Hauck. A foto é de Reprodução. A seguir:

Estado formaliza incorporação do acervo da extinta Rede Ferroviária do RS

Após mais de 50 anos, o Governo do Estado formalizou a transferência das atividades administrativas referentes aos ex-servidores públicos ferroviários do Estado do Rio Grande do Sul, antes exercidas pela União – que detinha a cedência desses servidores. Com isso, o Estado passa a incorporar todo o acervo documental, além do patrimônio material histórico, como os sinos de ferro e demais objetos utilizados à época do transporte ferroviário, até então sob a guarda da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA).

O Acordo de Cooperação Técnica também permitiu ao Estado anexar o cadastro informatizado, denominado Sistema de Aposentadoria e Pensões da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (Siapos), que subsidiará a confecção da folha de pagamento. “Assim, asseguramos a continuidade das atribuições do Estado com a devida segurança jurídica”, explicou o secretário da Fazenda, Odir Tonollier. Ele também salientou que o Acordo não envolve nenhum tipo de transferência de recursos financeiros adicionais.

Histórico

Em 1957, com a criação da RFFSA, foram absorvidas diversas ferrovias até então existentes no Brasil. É o caso da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (Vifer), incorporada à Rede Ferroviária Federal, mediante Termo de Acordo assinado em 1959. Com isso, os servidores estaduais foram cedidos à União para exercício na RFFSA, mantendo a sua qualidade de servidor ferroviário do Estado. A partir dessa incorporação, as responsabilidades pelos encargos com a inatividade dos mesmos foram definidas da seguinte forma:

1) Encargos remuneratórios são divididos entre o Estado e a União, proporcionalmente ao tempo de serviço prestado por parte dos ex-servidores da Vifer.

2) Com o falecimento dos inativos, cessa a responsabilidade da União e da RFFSA no pagamento das diferenças, passando as pensionistas a receber o benefício de pensão integral através do Instituto de Previdência do Estado do RS (Ipergs), uma vez que os inativos contribuem para esse Instituto.”

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2 Comentários

  1. Ao Redator

    Alberto Dal Molin foi funcionário da VFRGS. Começou como telegrafista , foi promovido a Agente de Estação e chegou a ser Inspetor do Tráfico.
    Este homem foi meu pai.

    Gostaria de saber a sua trajetória. As Estações onde ele trabalhou desde 19 37.

    Onde eu posso obter esses dados?

    Alberto Dal Molin Filho

  2. Com faço para recuperar dados de ocorrencias, com acidentes nos trilhos da antifa RFFSA – trecho Goiani-GO?

    Quem puder me ajudar – agradeço

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