PFFFF… Lei Kiss a caminho das cucuias. CTGs são beneficiados. Valdeci foi contra, Pozzobom se absteve
Como você leu no início da noite, num FLASH, os deputados estaduais gaúchos aprovaram nova mudança na Lei Kiss, que está a caminho de tornar-se nada. Ou destinada a manter exatamente o que era antes da tragédia que matou 242 meninos e meninas. Sim, e isso aconteceu há apenas 22 meses. Mais, faz apenas um ano que foi aprovada, depois de ampla (e, está parecendo, de mentirinha) discussão com a participação de todo mundo – inclusive as entidades que estão chiando, como já fizeram antes prefeitos e empresários, e foram atendidos.
Agora, simplificando, por iniciativa do deputado Heitor Schuch, do PSB, organizações como os Centros de Tradição Gaúchas, que tem menos de 1,5 mil metros quadrados de área (eram 750 metros) estão liberados de uma série de obrigações, bastando ter o Plano Simplificado de Proteção contra Incêndio (PSPCI).
O “socialista” conquistou a adesão de outros 31 deputados e apenas 12 se manifestaram contra. Entre eles o santa-mariense Valdeci Oliveira. O outro local, Jorge Pozzobom, se absteve. Lá no final você tem o linque para saber quem votou no quê.
Enquanto isso, fiquemos com o noticiário oficial da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa:
“…Com 32 votos favoráveis e 12 contrários, foi aprovado o PLC 166 2014, do deputado Heitor Schuch (PSB), prevendo alterações na lei que estabelece normas de segurança, prevenção e proteção contra incêndios, visando a beneficiar os CTGs, os salões paroquiais, os salões comunitários e os ginásios de esportes comunitários e escolares, possibilitando que estas edificações se enquadrem no Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndios até o dobro de metros quadrados previstos, ou seja dos 750m2 para 1.500 m2. Conforme Schuch, a área hoje prevista de 750 m2 é muito pequena para a grande maioria das edificações das comunidades do interior, as quais não apresentam risco algum de incêndio, sendo desnecessário o grande número de exigências previstas pelo PPCI.
Durante o encaminhamento da matéria em plenário, o deputado governista Adão Villaverde (PT), manifestou-se contrariamente à aprovação da proposta de Schuch, salientando que tais estabelecimentos já se encontram enquadrados no Plano Simplificado e que a tentativa de aumento da metragem para 1.500 m2 vem apenas em prejuízo ao básico na prevenção contra incêndio naqueles locais, já que, pela redação da matéria, mantem-se, por exemplo, as saídas de emergência relativas aos critérios de uma área de 750 m2 para uma área aumentada que comportará o dobro de pessoas, causa de insegurança. O líder do governo, Valdeci Oliveira (PT), também manifestou-se contrariamente.
O autor do projeto, Heitor Schuch, defendeu sua proposta e os deputados João Fischer (PP), Adolfo Brito (PP), Ciro Simoni (PDT) e Pedro Pereira (PSDB) manifestaram-se favoráveis à aprovação da matéria.”
PARA SABER QUEM VOTOU SIM E QUEM VOTOU NÃO, CLIQUE AQUI.
O que foi dito pelos deputados em dezembro de 2013
http://avtsm.org/2013/12/30/nova-lei-estadual-contra-incendios-e-entregue-para-avtsm/
Creio que o Pozzobom que participa do grupo Centenaristas é outro(Admar), mas até o partido parece que é o mesmo. Então o recado continua valendo: posicione-se!
Não conheço o sr. Pozzobom, mas vejo algumas publicações dele no grupo de Centenaristas no Facebook, do qual faço parte. Percebi que a maioria das publicações dele tem cunho político partidário, portanto está na hora desse senhor posicionar-se: ou é contra ou é a favor, abster-se é covardia!
Claudemir é bom que divulgues quem votou a favor ou contra e principalmente esse deputado que adora um muro e depois vai chorar suas lágrimas fingidas para ganhar eleitor.
Debate com pessoas que só sabem repetir o que ouvem não é debate. Terceiro turno é uma abobrinha que alguma mente "privilegiada" inventou.
Não se trata de censura, trata-se de destacar não só o destaque que alguns políticos ganham, como a falta de críticas a integrantes de determinadas agremiações. A palavra certa seria "viés".
Não agredi ninguém. Ao menos não era a intenção. Só queria lembrar um dos princípios democráticos. Uma pessoa, um voto (ao menos na teoria). E 242 mortes, por mais tristes que sejam, não cassam o direito de opinião de ninguém. Não importa quantas vezes sejam invocadas.
@gef
Agressividade gratuita, contra as vitimas e familiares do crime hediondo da boite, já faz parte de seu DNA(???).
Porem seu lado CENSOR, de controlar postagens e nomes citados(deves aprofundar estatisticamente os números) é a nova característica.
Porem o fundamento não troca.
"A direita nos tempos do cólera V.
A derrota, nos votos.
E não se diga que o "Bom" não tem defensores neste sítio. Ridículo.
O acontecido, a modificação da lei, faz parte da democracia. O fato da lei ter sido amplamente discutida (???) não a torna imutável, nem estabelece prazo de inalterabilidade.
Em segundo lugar, a tragédia não torna ninguém mais (nem menos) legítimo para discutir uma lei ou estabelece o direito de tutelar o resto da sociedade. A mesma tem que acomodar todos os interesses da sociedade. Não fosse assim, não seria necessária a Assembléia. Encomendaria-se uma nova lei para a Associação das Vítimas e ela seguiria direto para sanção. Estendendo o raciocínio, as vítimas da falta de segurança pública deveriam criar as leis penais e as vítimas de acidentes de transito criariam as lei de tráfego.
E os CTGs? Devem saber o que estão fazendo, seus integrantes sofrerão as possíveis (e tomara inexistentes) consequencias.
Que feio deputado Pozzobom. Logo o senhor que acompanhou a tragédia da Kiss de tão perto. Insensibilidade.
A isto que me refiro. De 20 posts por página, 4 tem Valdeci (20%). Valdeci aprovado, contra o racismo, a favor da lei Kiss, contra a aposentadoria especial dos deputados. Nenhuma análise sobre o futuro,nenhuma especulação sobre a possibilidade do lider do governo virar lider da oposição.
O outro político citado tem uma abstenção no caso da lei Kiss, voto contra a aposentadoria e um "vai ter que se reinventar".
Rir é o melhor remédio.
O Deputado Pozzobon parece que não é daqui, não capta a maioria dos seus votos por aqui e nem conhece os fatos trágicos de 27 de janeiro de 2013 acontecidos aqui. É o que fica parecendo, para ficarmos só nesta explicação. É brabo mais é queijo, já diria meu avô.
Depois dessa, como o senhor Pozzobom terá coragem de olhar nos olhos dos familiares das vítimas da boate Kiss?
Não adianta chorar lágrimas de crocodilo nos eventos da Associação e se omitir depois…
Alguém esperaria outra atitude da parte do "Bom", que ele fosse entrar em bola dividida? Não quis ficar queimado com os bombachudos.