A primeira medida do governador José Ivo Sartori deve ser um decreto em que congela, por seis meses, pagamentos de débitos já contratados pelo Estado. No mesmo lote de atitudes iniciais do novo titular do Palácio Piratini estão o corte de diárias (exceto para policiais deslocados para o litoral na Operação Verão) e o congelamento de concursos e nomeações de já aprovados em certames realizados.
Tudo isso, conforme MATERIAL assinado pela colega Rosane de Oliveira, na versão online do jornal Zero Hora, para começar a tratar do que seriam as dificuldades econômicas do Estado. Já o próprio Sartori, na solenidade de posse, na Assembleia Legislativa, disse textualmente: “queremos cortar os gastos ruins, desnecessários e supérfluos”,ao mesmo tempo em que ressalvou: “mas gastar nas pessoas não é gasto, é investimento”.
Bueno, para saber mais sobre a posse e, depois, a transmissão de cargo, inclusive com um linque para a assessoria de imprensa do Palácio Piratini, acompanhe material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Débora Fogliatto, com foto de Marcelo Bertani (Assembleia) Luiz Chaves (Piratini). A seguir:
“Sartori toma posse como governador do Rio Grande do Sul prometendo “corte de gastos”
José Ivo Sartori (PMDB) tomou posse nesta quinta-feira (1º) para seu primeiro mandato como governador do estado do Rio Grande do Sul. A cerimônia aconteceu na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, e foi seguida pela transmissão do cargo feita pelo até então governador Tarso Genro (PT).
A posse começou por volta das 14h20, quando os líderes das bancadas “buscaram” Sartori e o levaram até o Plenário 20 de Setembro. Estavam presentes na cerimônia os ex-governadores Pedro Simon (PMDB), Alceu Collares (PDT), Germano Rigotto (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB). O prefeito José Fortunati (PDT) e o vice Sebastião Melo (PMDB) também marcaram presença, assim como o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Aquino Flores, e o senador eleito Lasier Martins (PDT). Deputados atuais e eleitos também estiveram presentes.
Em seu discurso, Sartori enfatizou a necessidade de mudanças, afirmando que o Rio Grande do Sul “foi perdendo a qualidade” devido a um “tipo de governo que se esgotou”. O novo governador definiu como sua principal meta “a qualidade de vida para todos”, aliada a um corte de gastos. “Queremos cortar os gastos ruins, desnecessários e supérfluos. Mas gastar nas pessoas não é gasto, é investimento”, afirmou.
Do lado de fora da Assembleia, cerca de 50 militantes protestavam pelo que consideram um corte de gastos equivocado: a eliminação da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), que havia sido criada no governo Tarso. Quando Sartori passou por elas, gritaram “Sartori, machista, devolve a minha conquista!”, enquanto os militantes do PMDB tentavam abafar suas palavras, entoando o nome do governador empossado.
A cerimônia
Antes de discursar, Sartori e seu vice, José Paulo Cairoli (PSD) proferiram o compromisso constitucional. A cerimônia foi presidida pela primeira Secretária da Assembleia, Marisa Formolo (PT), a única mulher presente na mesa…
…Já o governador empossado agradeceu primeiramente à esposa, filhos e à sua mãe e “acima de tudo a Deus”. Ele definiu o momento atual como o “encontro entre o estado que já fomos, o que somos e o que queremos ser”, afirmando que “todas as histórias são feitas de ciclos”.
O estado, segundo ele, “tem um passado que nos orgulha”, mas um governo que “vive em si, para si e por si”. Sartori defendeu uma “mudança ampla e profunda em todos os processos de gestão do governo”, fala que foi recebida por aplausos da plateia. Para isso, ele disse que promoverá um Estado “simples e eficiente, fazendo melhor o que temos obrigação de fazer”.
Sartori defendeu ainda a ampliação de parcerias entre o público e o privado, mas, ao mesmo tempo, apontou que a crise financeira “é consequência da degradação do setor público”. Por isso, ele afirmou que as primeiras medidas concretas que tomará serão “duras, difíceis, mas inadiáveis e fundamentais”. Ele ainda propôs um novo pacto federativo e garantiu que sabe “o tamanho da responsabilidade” que irá enfrentar.,,”
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LEIA TAMBÉM:
“Sartori é empossado prometendo mudanças amplas e duradouras”, da Assessoria de Imprensa do Palácio Piratini (AQUI)
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"Governo Tarso. Uma secretaria tinha como chefe um político sem mandato. Para ajudar……
Atualização ….estamos em 02/01/2015, o governo, Executivo, já é outro, só para resgatar…atualidade
A imprensa gaúcha tem que deixar de "torcer" e pedir "união", como fez Tulio Millman nesta sexta,mas sim, fazer jornalismo e com capacidade crítica. O que o sr. Sartori está entregando é um CALOTE. É um governo que inicia com esse adjetivo: CALOTEIRO.
Votei no Gringo, mas já tô vendo que é "FARINHA DO MESMO SACO". De cara Moratória de 6 meses para garantir o pagamento do funcionalismo !!!! O mesmo já feito pelo Collares há anos atrás, que eu senti na carne. E o funcionalismo das empresas que prestam serviço ao Estado???? Quem garante seu salário ??? Vai ser quebradeira geral, principalmente das pequenas empresas. Estas são as GRANDES SOLUÇÕES de nossos INÚTEIS GOVERNANTES !!!!
Governo Tarso. Uma secretaria tinha como chefe um político sem mandato. Para ajudar, um promotor e duas advogadas com CC's (avaliando por cima). Político sai para concorrer. Assume uma professora. As advogadas são substituídas por outra professora e por alguém dos "movimentos sociais". Promotor é substituído por um policial aposentado. Gringo simplificou, foi lá e colocou um procurador de justiça como secretário.
Alguns são contra os cortes de certas despesas. Mas se for escutar todos, nenhuma despesa é cortada. Principalmente se entrarem na seara da "é um gasto pequeno demais e não vale a pena".
Moratória. Bueno, melhor não pagar os fornecedores ou a folha do funcionalismo? Tarso, o intelectual, gastou demais. E ainda se jacta do PIB do RS que depende majoritariamente do agronegócio, não é obra dele.
Enquanto isto, operários de uma construtora que trabalha na duplicação da BR116 não pagou férias e nem décimo terceiro para a peonada. Contatada pela imprensa, não negou e jogou a culpa no DNIT que não repassaria verbas desde setembro para o governo federal tentar fechar as contas.