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ANÁLISE. Um Gomes detonou Cunha e se imolou. E o que vem pela frente, em seguida? Um outro Gomes?

O ataque de Gomes a Cunha relembra a história clássica do faroeste. É o que fala Nassif
O ataque de Gomes a Cunha relembra a história clássica do faroeste. É o que fala Nassif

Muita gente, mas muita gente meeesmo, se divertiu muito com o “espetáculo” protagonizado por Cid Gomes, o ex-ministro da Educação, que chamou de achacadores parte dos deputados e investiu firmemente contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Para além da situação, que alguns considerariam bizarra, não importanto tanto assim o conteúdo de verdade das manifestações da tribuna, há um significado politico imediato – quem sabe a reformulação do ministério de Dilma Rousseff – e outro nem tanto.

É exatamente sobre esse efeito mais longínquo, mas até próximo, no calendário dos politicos, que escreve o jornalista Luis Nassif, em seu portal. É possível concordar ou não, mas faz sentido o que ele reflete e vale a pena conferir a analogia entre o acontecido no Congresso e aquele famoso filme sobre o Velho Oeste. Acompanhe (com a fotomontagem), nem que seja para discordar:

Cid Gomes, o homem que matou o facínora

O jogo político brasileiro chegou ao estágio da soma zero. O embate entre governo e oposição não terá vencedor. Apenas conseguirá paralisar por completo a política e a economia, um verdadeiro abraço de afogados que revela, em um canto, um governo imobilizado, sem nenhuma capacidade de reação; no outro, uma oposição vociferante, sem nenhuma estratégia e, portanto, sem nenhuma capacidade de avançar.

Na vida de um país, esses momentos de impasse são rompidos por guerras, golpes militares ou pelo bonapartismo – a figura política que paira sobre os partidos e conquista espaço e rompe a inércia a golpes de discurso.

Dito isso, vamos analisar o papel de Cid Gomes, ontem na Câmara Federal. O até então Ministro da Educação Cid Gomes é estouvado, como todos os Gomes. Não tem um pingo de verniz político, de jogo de cintura, da hipocrisia que é matéria prima essencial no jogo político. Ou seja, é o perfil dos sonhos de grande parte da opinião pública atual.

Ontem (quarta), enfrentou o símbolo máximo da hipocrisia política nacional, o presidente da Câmara Eduardo Cunha. Foi chamado de mal educado, chamou-o de achacador. Ambos estão certos, mas o adjetivo pespegado em Cunha deprecia, em Gomes, eleva, ainda mais em um momento em que a crise política faz de políticos a manifestantes de rua abrirem mão dos rapapés.

Cid disse o óbvio. A Câmara elegeu o pior exemplo dos vícios parlamentares para sua presidência. O moralismo exacerbado da mídia mostrou uma seletividade ao nível da desfaçatez, ao esconder a biografia de Cunha de seus leitores. Cunha não é qualquer um, não é um mero deputado picareta, como muitos que pululam no baixo clero. Ele é O deputado suspeito, sem limites.

Estimulado pelo irmão Ciro Gomes, Cid fez o que grande parte dos eleitores  gostaria de ter feito. Desnudou o rei no próprio palanque do Congresso, Não é para qualquer um abrir mão de um cargo de Ministro pelo prazer de enfrentar o homem mau…”

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Um Comentário

  1. O ex-jornalista Nassif não se emenda. Que embate entre governo e oposição? Tem algum nome do DEM em destaque? Algum tucano? Não. A briga é com a base alugada. Parte do PT é contra o ajuste fiscal também.

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