Finalmente, o partido Rede Sustentabilidade, escorado substancialmente, para não dizer totalmente, no carisma e nas ideias da ex-petista, senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sairá do campo das ideias e virá para a arena política verdadeira, da disputa ideológica.
Ao que tudo indica, os trâmites burocráticos foram mesmo encerrados e a própria Marina protocolará o pedido de registro do Rede, na próxima semana, junto à Justiça Eleitoral. As informações chegam em material originalmente publicado no jornal eletrônico GGN, com foto de Divulgação. Acompanhe:
“Marina vai pedir o registro da Rede na próxima semana
A Rede Sustentabilidade de Marina Silva (PSB) chegou ao mínimo de assinaturas necessárias para que o Tribunal Superior Eleitoral autorize o registro oficial do partido. Segundo informações do colunista Ilimar Franco (O Globo), o senador Reguffe (PDT) e os deputados Miro Teixeira (PROS) e Eliziane Gama (PPS) acompanharão Marina ao TSE na próxima semana, para dar encaminhamento à formação oficial da Rede. “O vereador Jefferson Moura, da Executiva, informa que já são 496.427 assinaturas certificadas. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL), foi convidado.”
Em seu site institucional, a Rede comemora a obtenção das 50 mil assinaturas que faltaram para conquistar o registro na última tentativa do partido, no final de 2013. Na ocasião, Marina teve de optar pela filiação ao PSB de Eduardo Campos para não ficar de fora da disputa presidencial. Passadas as eleições, a ex-ministra reafirmou que sua estadia no PSB tinha “prazo de validade”: a formalização da Rede.
Fiel escudeiro de Marina ao longo da formação da Rede, Jefferson Moura, ex-petista, disse, em entrevista ao jornal O Dia, do Rio de Janeiro, que o partido terá candidato para a eleição municipal de 2016. O deputado Miro Teixeira ou o próprio vereador poderão disputar pela Rede contra o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
Moura também afirmou que a Rede, enquanto partido constituído, fará “oposição independente” ao governo Dilma Roussef (PT). “Não vemos identidade partidária com o PSDB para compor bloco de oposição. Se houver da parte do governo Dilma defesa de políticas ambientais consistentes — o que acho pouco provável com (a senadora) Kátia Abreu na Agricultura —, e na defesa da reforma política que mude as regras do financiamento de campanha e do tempo de televisão, vamos apoiar”, comentou…”
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Literalmente, um partido "escorado".
Marina teve 22 milhões de votos na última eleição. Não fosse a "desconstrução" dos "donos da ética", dos "podemos fazer o diabo quando é hora de eleição", talvez tivesse mais.