CIDADE. Prédio da Rio Branco será desocupado. Um grupo de 60 pessoas está lá desde 2 e meia da manhã

Os ocupantes do prédio Condomínio Galeria Rio Branco decidiram, no início da noite, acatar a ordem de saída do local, entregue pela Prefeitura Municipal. Agora à noite eles decidem como se dará a desocupação.

Mas, como e por que se chegou a tudo isso, depois de o grupo de cerca de 60 pessoas ter entrado no prédio, às 2 e meia da manhã de sexta? Confira no material publicado agora há pouco, na versão online do jornal A Razão. A reportagem é de Fabrício Minussi, com foto de Gabriel Haesbaert. A seguir:

“Manifestantes acatam ordem para desocupar prédio da Rio Branco…

… Os moradores da Vila Estação dos Ventos, do Bairro KM 3, decidiram, por volta das 19h30 desta sexta-feira, por fim ao movimento de ocupação da construção inacabada do Condomínio Galeria Rio Branco, na Avenida Rio Branco. A decisão, segundo o presidente da que representa a comunidade do KM 3, Tito Rodrigues, foi tomada após reunião com os manifestantes. Segundo ele, ainda na noite de sexta-feira, estava sendo aguardada a chegada ao local de outros integrantes do ato para decidir a forma como se daria a desocupação do imóvel, que poderia ocorrer, ainda, na manhã de sábado. Tito disse que a ocupação teve cunho político.

A ocupação do prédio teve início às 2h30 da madrugada de sexta-feira, quando aproximadamente 60 moradores do KM 3 se instalaram no primeiro pavimento do edifício e colocaram no lado de fora do imóvel, as mesmas faixas utilizadas em protesto realizado há uma semana. As reivindicações eram as mesmas: imediata retomada das obras de R$ 5,4 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), na Vila Estação dos ventos, paralisadas desde março de 2013.

Instalados, os manifestantes organizaram grupos de limpeza e de cozinha. Ao meio-dia, foi servido almoço. No cardápio: arroz com linguiça. Antes, as dependências ocupadas foram limpas, relatou a ativista Bárbara Lopes, de 19 anos. Ela tem experiência em protestos. Participou da ocupação do prédio da Câmara de Vereadores, quando das manifestações por Justiça no caso da Boate Kiss.

“Estamos tranquilos. As condições são aqui boas. Trouxemos colchões e, se for preciso, ficaremos durante o final de semana para marcarmos a nossa posição”, afirmou a jovem, ainda na tarde de sexta-feira.

Esse não foi o entendimento da Prefeitura. No final da tarde de sexta-feira, uma nota oficial dava conta de que o Município havia registrado ocorrência da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento por invasão de patrimônio…”

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