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POLÍTICA. No ato contra Estatuto do Desarmamento, Pozzobom fala: “desarmar o ladrão, e não o cidadão”

Mortes por arma de fogo aumentaram no Brasil “porque os bandidos sabem que o cidadão de bem está desarmado, que não tem como se proteger”, acredita o deputado Jorge Pozzobom
Mortes por arma de fogo aumentaram no Brasil “porque os bandidos sabem que o cidadão de bem está desarmado, que não tem como se proteger”, acredita o deputado Jorge Pozzobom

Sem entrar no mérito do evento (e o editor, de resto, tem posição bastante conhecida), o fato é que o Seminário promovido por deputados dos Estados do Sul favoráveis ao fim do Estatuto do Desarmamento, nesta segunda, na capital gaúcha, teve uma roubada de cena. Foram protagonistas militantes LGBTs, que protestaram com palavras de ordem e um “BEIJAÇO”, especialmente contra o deputado federal Luiz Carlos Heinze, um dos líderes do movimento armamentista.

Mas o debate (na verdade, um ato contra o desarmamento) aconteceu, com a presença de ilustres figuras da chamada bancada da bala, na Câmara dos Deputados. Entre os parlamentares gaúchos que partiparam estava o santa-mariense Jorge Pozzobom, do PSDB. E o que falou, no evento, o deputado? Confira no material distribuído por sua assessoria de imprensa, com a assinatura de Thiago Buzatto. A seguir:

Pozzobom: “tem que desarmar o ladrão, e não o cidadão”

Durante o Seminário Regional da Câmara dos Deputados para debater a revisão do Estatuto do Desarmamento, realizado nesta segunda-feira na Assembleia Legislativa, o líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, deixou claro seu posicionamento a favor do porte de armas e da legítima defesa.

Pozzobom afirmou que o Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003, não atingiu o objetivo de reduzir a violência. “Desde que a lei do desarmamento entrou em vigor, o número de mortes por armas de fogo só aumentou em todo o Brasil. Isto acontece porque os bandidos sabem que o cidadão de bem está desarmado, que não tem como se proteger. É claro que não é qualquer pessoa que pode ter direito a usar uma arma, é preciso de controle. Mas é importante saber que, conforme a Constituição Federal no seu artigo 144, segurança é dever de Estado, mas responsabilidade de todos. Por isso, temos que desarmar o ladrão, e não o cidadão”, concluiu.”

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Um Comentário

  1. Últimos governos fizeram uma "mágica". Fizeram as minorias esquecer que são poucos. Na hora de votar faz diferença.
    Ainda mais, a desqualificação virou ferramenta política. Coloca-se um rótulo e critica-se violentamente pelo que as pessoas supostamente seriam. Quando vem a reação (ninguém aguenta "apanhar" quieto muito tempo) fazem-se de vítimas dos "intolerantes". Gente que supostamente é esclarecida adere ao "baile" ao invés de puxar o nível do debate para cima. A sociedade vira um amontoado de tribos de "donos da verdade". Galera que prega a "luta de classes" aplaude.
    Obviamente ninguém quer um faroeste no meio do calçadão. Só que, se o Estado não resolve o problema, não quer dizer que o problema vai ficar sem solução. Exemplo? Metade sul do estado, fora das cidades é praticamente deserto. Celular pega mal, policiamento nem pensar, não tem gente e, quando tem, não está perto . Vizinho mais próximo a quilômetros. Como é que fica? Abigeato, tráfico de drogas (também usam em pequenas cidades e elas não chegam de paraquedas). Mas aí vem o aspecto ideológico, em alguns lugares existem problemas com índigenas, noutros com "sem terra".
    O que periga acontecer? Mexicanização. Galera vai conseguir armas ilegais e montar milícias. Estado (latu sensu) não funciona mesmo. Da cadeia o sujeito sai, do cemitério não.

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