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CIDADE. Prefeitura e autoridades de segurança têm ideia de buscar novo local para recepção dos “bixos”

Na reunião do GGI, algumas constatações. E, cá entre nós, por enquanto nenhuma decisão
Na reunião do GGI, algumas constatações. E, cá entre nós, por enquanto nenhuma decisão

A grande novidade, talvez, é a antecipação do debate sobre o tema. Afinal, isso, se ocorreu antes, foi ineficaz até aqui para impedir o óbvio conflito que se estabelece entre a comunidade do entorno da Praça Saturnino de Brito e os calouros que elegeram aquele local como o preferido para festejar o ingresso nas Universidades locais.

No mais, é tudo uma grande dificuldade. AFinal, quem pode impor um local para os estudantes? A ideia é fazer uma mudança, induzindo os calouros para irem a outro local. A Gare e o Parque da Basílica da Medianeira estão entre as ideias. Falta “combinar com os russos” – que, por sinal, só chegam em março de 2016. Até lá, novas reuniões e deliberações. Um dos encontros previstos é com a reitoria da UFM.

Sobre tudo isso (e mais algumas coisas), que foi discutido na reunião desta quarta-feira do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, vale conferir o relato da assessoria de imprensa da Prefeitura. O texto é de Mariana Pedrozo, com foto de João Alves. A seguir:

Colegiado do GGI-M discute soluções para festa de calouros na Praça Saturnino de Brito

Ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), mais um encontro de trabalho do Colegiado do Gabinete de Gestão Integrada do Município (GGI-M). A reunião aconteceu na sede da Superintendência de Proteção Social, Cidadania e Direitos Humanos, localizada na Rua Venâncio Aires, nº 2189, próximo ao Centro Administrativo Municipal. Em pauta, estiveram assuntos como a discussão da semana de festas de recepção aos calouros das instituições de ensino superior de Santa Maria, na Praça Saturnino de Brito; avaliação da Campanha Santa Maria do Bem e a repercussão junto à mídia, além da Campanha de grafitagem nas faixas de segurança da cidade. E, por fim, análise dos registros de ligações atendidas pelo telefone 15, na Central da Guarda Municipal.

No primeiro momento da reunião, foram debatidas soluções quanto à festa dos calouros no início do semestre letivo das universidades. O Comandante do 1º RP Mon, Tenente Coronel Gedeon, ressaltou a importância das medidas, embora paliativas, que foram tomadas para diminuir os transtornos para os moradores do entorno da praça. Por outro lado, manifestou a posição do Comando em resolver definitivamente a perturbação, buscando novos espaços para a realização do encontro. Que, segundo dados do Tenente Coronel Gedeon, os cinco dias de festa reuniram um público de nove mil jovens.

De acordo com o titular da 3ª Delegacia Regional de Policia Civil, Sandro Meinerz, o nível estatístico de violência no local diminuiu. Mas ainda foram registradas 13 ocorrências de roubo a pedestres, oito registros de perturbações e brigas, um homicídio, e um tentativa de homicídio. Para o Delegado, medidas emergenciais precisam ser tomadas para que o evento ocorra em outro local. “Onde tem uma grande aglomeração de pessoas, nós temos que pensar uma solução mais pontual, para conseguirmos dar uma reposta para a população. A Policia Civil está à disposição para colaborar no que for necessário para tentar solver esse problema”, afirma.

O prefeito Cezar Schirmer destacou que a prefeitura tomou as medidas necessárias para que alguns transtornos fossem solucionados. “Na questão do sossego público que muitos questionavam, nós tomamos medidas. Foram instaladas lixeiras, para diminuir a sujeira do local, banheiros químicos foram colocados, instalamos mais luminárias para iluminação pública, fiscalizamos o fechamento dos bares às 22h, além da limpeza do local logo de manhã”, conclui o Chefe do Executivo.

Dentre a solução proposta na reunião é que a festa dos calouros seja realizada em outro local. Dentre os lugares sugeridos estão: a Gare da Estação Férrea, o pátio da Basílica da Medianeira, e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Debate que será tratado no próximo encontro, no qual, uma comitiva do Gabinete de Gestão Integrada do Município (GGI-M) irá convidar os representantes da Universidade Federal de Santa Maria para discutir soluções para a festa de recepção dos calouros.

Quanto à segunda pauta do encontro, a avaliação da Campanha Santa Maria do bem está com saldos positivos. Desde que a Campanha foi lançada, o número de notificações aumentou, cerca de 19 denúncias, sendo que sete ocasionaram notificações em multas de R$ 2,7 mil o que “mostra que a população está colaborando para coibir com o ato de pichações na cidade”, analisa o secretário adjunto de Comunicação, Luiz Otávio Prates.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. Quantas pessoas mais devem ser assassinada para o poder Público acabar de vez com a bagunça da praça? Chamo de bagunça, porque é impossível dar outro nome. Drogas bebedeiras, menores bêbados, drogados urinando nas portas do prédios e lojas, com aval do Prefeito.Temos muita dificuldades em aprovar um novo hospital para a cidade, mas muita facilidade em consentir que a praça Saturnino de Brito e arredores se torne um banheiro a céu aberto e um espaço a quem queira se drogar e embebedar-se.

  2. É um festival. Como se alguém que fica escalando prédios na madrugada para pichar vai se importar com grafitagem em faixa de segurança. Medidas "simbólicas" só dão repercussão na mídia, não resolvem problemas.
    Novos locais? Universidade não pode ter bebida alcoolica. Parque da Medianeira é ermo, aberto e com residências em volta, pessoas de idade. É trocar o problema de lugar. Polícia não garante a segurança no centro (alás, já resolveu o homicídio?), lá não vai garantir. Pode até acrescentar um crime novo na lista: estupro.
    Gare da Estação Férrea é isolado, teria o mesmo problema de segurança da Basílica e, com certeza, os pais vão ficar mais tranquilos com os filho(a)s subindo e descendo a Rio Branco durante a noite.
    Aí entra o capítulo "combinar com os russos". Chamar os DCE's e os DA's para conversar, ver o que falta para reativar a boate do DCE (ainda está fechada, não está?), se não for possível abrir na CEU arranjar algum próprio municipal com pouco uso para ceder. Conseguir algum patrocínio e vender cerveja a preço de custo (gurizada vai beber mesmo, melhor ceva do que destilado de má qualidade) noutro lugar para gáudio das vestais do ECA. Pedir às instituições para que recomendem aos professores para "apertar a moleira" do pessoal logo de cara, não ficar com aquela matação de início de semestre.

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