Por ANDRESSA MOTTER (texto e foto), com informações de TAINARA LIESENFELD, da Agência de Notícias da UFSM
O primeiro ano em que a UFSM substituiu o Vestibular pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), seguindo uma tendência crescente nas instituições federais de ensino superior, já pode ser considerado exitoso. O processo ainda prevê as chamadas orais, mas a expectativa é de que tudo siga transcorrendo tranquilamente.
A Instituição ofereceu pelo SiSU, no primeiro semestre, 2.221 vagas, distribuídas em 75 cursos, nos campi de Santa Maria, Palmeira das Missões, Frederico Westphalen e Cachoeira do Sul.
Houve um total de 42.370 candidatos inscritos, sendo 35.681 para Santa Maria, 3.050 para Cachoeira do Sul, 1.917 para Palmeira das Missões e 1.722 para Frederico Westphalen. Do total de vagas disponibilizadas, 963 foram preenchidas durante o período determinado, de 22 a 26 de janeiro, e 75 candidatos tiveram a confirmação indeferida.
As vagas ociosas serão preenchidas pelo processo de chamadas orais. Através dele, os candidatos deverão comparecer à Universidade no dia e horário marcados, portando a documentação correspondente à cota escolhida na inscrição. A listagem dos selecionados e seus respectivos cursos será divulgada nesta sexta-feira (5). As chamadas acontecerão nos dias 12, 13, 15 e 16 de fevereiro.
Maior parte dos que já confirmaram vaga é de gaúchos
Em Cachoeira do Sul, campus onde o sistema de ingresso via SiSU é mais antigo, os cinco cursos de graduação oferecem neste semestre um total de 190 vagas. Em agosto de 2014, quando o campus foi inaugurado, foram apenas 12 vagas preenchidas através do processo e, no primeiro semestre do ano seguinte, 35. Desde então, o número de vagas preenchidas aumentou, devido ao reconhecimento, por parte dos candidatos, acerca dos cursos e da instituição, bem como ao funcionamento do SiSU.
Atualmente, mais de 90% dos alunos que estão nas salas de aula dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Agrícola e Engenharia de Transporte e Logística no campus de Cachoeira do Sul são gaúchos. Apesar de haver um grande número de candidatos de fora do Estado, principalmente da região Sudeste, na primeira chamada do SiSU, a ampla maioria não confirma a vaga. Esse panorama se deve, em grande parte, à lista de espera, em que o candidato perde a vaga por não se fazer presente na chamada oral.
Em entrevista concedida antes do início da confirmação das vagas, o responsável institucional pelo SiSU e coordenador de Planejamento Acadêmico da Pró-Reitoria de Graduação, Jerônimo Siqueira Tybusch, comentou que “na hora de confirmar vaga, a maioria das pessoas prefere disputar regionalmente, para ficar perto da família. Foi o que se mostrou ao longo do tempo em Cachoeira e podemos esperar resultados semelhantes para o campus de Santa Maria”. As expectativas estavam certas: 71% dos aprovados que já garantiram vaga na UFSM no primeiro semestre de 2016 são provenientes de municípios gaúchos.
Processo de confirmação de vagas foi exitoso
Para o trabalho de confirmação de vagas, a Instituição teve de se reformular à logística do sistema de seleção via Enem. Para que houvesse uma análise especial dos dados apresentados pelos aprovados, quatro comissões foram criadas: de autodeclaração, de verificação de pessoa com necessidade educacional especial, de avaliação socioeconômica e de análise documental. Os membros de cada uma delas, escolhidos por meio de edital de seleção para alunos e servidores da UFSM, foram treinados de acordo com suas funções.
O pró-reitor adjunto de Graduação, Paulo Roberto Magnago, elogiou a logística utilizada durante os processos de confirmação. Comentou sobre o desempenho elogiável da equipe, o bom funcionamento do programa desenvolvido pelo Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFSM para pré-confirmação de vagas e sobre a qualidade dos equipamentos – especialmente dos computadores – disponibilizados pela Pró-Reitoria de Administração (PRA) durante os processos.
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
Lembro que quando da extinção do processo vestibular, o que mais eu ouvia era que "nossos filhos" vão perder vagas para outros Estados. Passou essa fase, agora é trabalhar para melhorar o que esta ruim.