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CIDADE. Para entidade de transportadoras, greve de rodoviários é ilegal, por se tratar de serviço essencial

Há uma audiência de conciliação já marcada para abril, afirma líder das empresas de ônibus
Há audiência de conciliação já marcada para abril, afirma líder das empresas de ônibus

Na versão online do jornal A RAZÃO

O presidente da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU), Luiz Fernando Maffini, afirma que a greve dos ônibus em Santa Maria é ilegal. Além disso, não haveria motivo para a categoria cruzar os braços, pois há uma audiência entre patrões e empregados em abril, no Ministério do Trabalho, para tratar do reajuste. A greve foi anunciada para começar na próxima segunda-feira, 4.

Conforme Maffini, até a tarde desde quarta-feira, 30, a ATU não foi informada oficialmente da decisão por parte do Sindicato dos Trabalhadores de Veículos Rodoviários (Sitracover). O empresário destaca que há lei federal que proíbe greve dos transportes públicos, por ser um serviço essencial. A multa por descumprimento é de R$ 50 mil por dia, a ser cobrada do sindicato dos trabalhadores.

A ATU ingressará no Tribunal de Justiça do Estado para pedir o aumento da multa, caso motoristas e cobradores realmente decidam paralisar as atividades a partir da próxima semana. Em Porto Alegre, por exemplo, a multa em caso de paralisação dos ônibus foi fixada em R$ 500 mil por dia, a pedido das empresas.

Os trabalhadores pedem 15% de reajuste salarial. A ATU informa que propõe aumento de 11%, referente ao INPC acumulado nos últimos 12 meses. Segundo o presidente da associação, não haveria razão para uma greve. “É ilegal, inconstitucional e não há motivo para ser feita greve”, afirma Maffini. Desde a década de 1990 que não ocorre greve do transporte público de Santa Maria.

Empresas querem que prefeito reveja veto ao aumento da passagem

Por outro lado, as empresas enviaram na terça-feira, 29, novo pedido à prefeitura de Santa Maria para que seja revisto o veto ao pedido de aumento da tarifa. Atualmente, a passagem custa R$ 2,90.

Com base na planilha de custos do serviço, o Conselho Municipal dos Transportes aprovou aumento para R$ 3,31. Porém, em fevereiro, o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) vetou o reajuste. Na época, o prefeito alegou que, face ao momento econômico do país, o aumento do transporte seria prejudicial aos usuários do serviço.

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