SENADO. 1,2 mil CCs a caminho do desemprego. Quer dizer, neeeem todos
Cada senador da República tem até R$ 100 mil mensais para gastar com cargos comissionados. Os CCs, mais popularmente conhecidos – que recebem entre R$ 1,5 mil e R$ 11,3 mil por mês. Não concursados. Demissíveis a qualquer momento.
Agora, em 31 de janeiro, mais de mil deles estão, em tese, na rua. São os servidores dos parlamentares que deixam a política ou não se elegeram em outubro. Muitos deles, cerca de metade, inclusive não trabalha em Brasília, mas nos estados de origem do senador.
É verdade, também, que vários deles continuaram no serviço, contratados por novos senadores. Sérgio Zambiasi, por exemplo, que tem 31 (13 aqui no Rio Grande), transferirá alguns para a recém-eleita Ana Amélia Lemos. Mas o fato objetivo é que muitos ficarão sem emprego. E é exatamente esse o tema de interessante material publicado pelo sítio especializado Congresso em Foco. A reportagem é de Edson Sardinha. A seguir:
“Senado vai exonerar mais de 1,2 mil servidores
O Senado terá de exonerar, até o final de janeiro, pelo menos 1.062 funcionários que ocupam atualmente cargos de confiança nos gabinetes de 37 senadores que não se reelegeram em outubro. As exonerações também atingirão outros 196 servidores que trabalham em secretarias da Mesa Diretora comandadas por parlamentares não reeleitos. O salário desses 1.258 funcionários comissionados, que não fazem parte do quadro fixo da Casa, varia de R$ 1,5 mil a R$ 11,3 mil. As demissões, porém, não implicarão necessariamente corte de gastos: a maioria deles será substituída por pessoas indicadas pelos novos senadores. Alguns devem continuar no Congresso por meio de indicações políticas.
Quase metade dos servidores a serem exonerados não registra o ponto em Brasília, mas nos chamados escritórios de apoio nos respectivos estados dos senadores, onde há menos controle sobre a lista de frequência dos servidores. A lista tem 542 nomes nessa condição. Dezenove parlamentares não reeleitos têm hoje mais funcionários comissionados em suas bases eleitorais do que em Brasília. O mesmo ocorre com 20 senadores que seguirão no Senado. A prática de transferir pessoal para os estados ganha força nos anos eleitorais, como 2010. A falta de fiscalização sobre o trabalho desses servidores abre caminho para a utilização de funcionários pagos com dinheiro público como cabos eleitorais…”
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